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Não podemos confundir a presciência divina com determinismo. Determinismo é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade.Cristo diz que nenhum pardal é “esquecido”, ou seja, que ele se lembra de todos, e não que determina cada ação de cada pardal, o que seria ir muito além daquilo que está escrito. Outra passagem bastante usada por Calvino foi Mateus 10:29-30, que a ACF[1] traduziu assim: “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” (Mateus 10.29-30). A visão dos gafanhotos dada por Deus ao profeta Amós mostra que o Senhor nao é um determinista como os gregos diziam ser seus deuses. Lemos em Amós 7: 1-3: “Isto me fez ver o Senhor Deus: eis que ele formava gafanhotos ao surgir o rebento da erva serôdia; e era a erva serôdia depois de findas as ceifas do rei [NVI: ele estava preparando enxames de gafanhotos depois da colheita do rei, justo quando brotava a segunda safra]. Tendo eles comido de todo a erva da terra, disse eu: Senhor Deus, perdoa, rogo-te; como subsistirá Jacó? Pois ele é pequeno. Então, o Senhor se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor”. A primeira delas foi a de um enxame de gafanhotos que comiam os brotos na época propícia para a colheita, na primavera (Março–Abril / Abril–Maio; colheita de cevada e trigo). Amós intercedeu e Deus não enviou os gafanhotos devoradores.
By Robson BritoNão podemos confundir a presciência divina com determinismo. Determinismo é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade.Cristo diz que nenhum pardal é “esquecido”, ou seja, que ele se lembra de todos, e não que determina cada ação de cada pardal, o que seria ir muito além daquilo que está escrito. Outra passagem bastante usada por Calvino foi Mateus 10:29-30, que a ACF[1] traduziu assim: “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? E nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados” (Mateus 10.29-30). A visão dos gafanhotos dada por Deus ao profeta Amós mostra que o Senhor nao é um determinista como os gregos diziam ser seus deuses. Lemos em Amós 7: 1-3: “Isto me fez ver o Senhor Deus: eis que ele formava gafanhotos ao surgir o rebento da erva serôdia; e era a erva serôdia depois de findas as ceifas do rei [NVI: ele estava preparando enxames de gafanhotos depois da colheita do rei, justo quando brotava a segunda safra]. Tendo eles comido de todo a erva da terra, disse eu: Senhor Deus, perdoa, rogo-te; como subsistirá Jacó? Pois ele é pequeno. Então, o Senhor se arrependeu disso. Não acontecerá, disse o Senhor”. A primeira delas foi a de um enxame de gafanhotos que comiam os brotos na época propícia para a colheita, na primavera (Março–Abril / Abril–Maio; colheita de cevada e trigo). Amós intercedeu e Deus não enviou os gafanhotos devoradores.