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Jesus de Nazaré fora diferente da imensa maioria de nós: Quando uma fatalidade ou desgraça atinge os que nos são próximos, pensamos logo em castigo de Deus. O Messias Galileu não fora assim! Pilatos planejara e fizera edificar uma enorme torre ao lado das edificações do templo de Jerusalém. Diziam as más línguas que, para tal obra, houvera desvios dos recursos do tesouro do templo, apenas para satisfação de uma vaidade pessoal. Já naquela época!... O fato é que a torre ruiu antes do término, matando dezoito operários. O desastre estava na boca do povo. Castigo de Deus, diziam unanimemente. Afinal, aquela obra maculava a beleza arquitetônica do templo e dificultava o acesso do povo à fonte de Siloé, local tido como miraculoso, onde muitos doentes se banhavam em busca de cura. Era a piscina do “enviado”, onde Jesus também realizou milagres. Muitas eram as razões para “justificar” o possível castigo. Nessa história entra Jesus. “Pensais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém?” (Lc 13,4). A pergunta é atual: pensais que as vítimas peruanas sejam mais pecadoras do que todos os demais povos? Essa é a questão que a “fonte” de Siloé e sua pretensa torre nos apresentam. Sinais dos tempos e pausa para refletirmos sobre histórias que se repetem. Seriam as vítimas culpadas pelo próprio destino? Não, claro que não. “Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo” - enfatizou Jesus. Lembrem-se: Ele era o “enviado”, a fonte da misericórdia do Pai. Só Ele pode nos purificar e consolar diante das tragédias que afetam nossas vidas. Deixemos de lado as torres da prepotência humana, o juízo que fazemos de nossas próprias desgraças.
By Robson BritoJesus de Nazaré fora diferente da imensa maioria de nós: Quando uma fatalidade ou desgraça atinge os que nos são próximos, pensamos logo em castigo de Deus. O Messias Galileu não fora assim! Pilatos planejara e fizera edificar uma enorme torre ao lado das edificações do templo de Jerusalém. Diziam as más línguas que, para tal obra, houvera desvios dos recursos do tesouro do templo, apenas para satisfação de uma vaidade pessoal. Já naquela época!... O fato é que a torre ruiu antes do término, matando dezoito operários. O desastre estava na boca do povo. Castigo de Deus, diziam unanimemente. Afinal, aquela obra maculava a beleza arquitetônica do templo e dificultava o acesso do povo à fonte de Siloé, local tido como miraculoso, onde muitos doentes se banhavam em busca de cura. Era a piscina do “enviado”, onde Jesus também realizou milagres. Muitas eram as razões para “justificar” o possível castigo. Nessa história entra Jesus. “Pensais que aqueles dezoito homens, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os demais habitantes de Jerusalém?” (Lc 13,4). A pergunta é atual: pensais que as vítimas peruanas sejam mais pecadoras do que todos os demais povos? Essa é a questão que a “fonte” de Siloé e sua pretensa torre nos apresentam. Sinais dos tempos e pausa para refletirmos sobre histórias que se repetem. Seriam as vítimas culpadas pelo próprio destino? Não, claro que não. “Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo” - enfatizou Jesus. Lembrem-se: Ele era o “enviado”, a fonte da misericórdia do Pai. Só Ele pode nos purificar e consolar diante das tragédias que afetam nossas vidas. Deixemos de lado as torres da prepotência humana, o juízo que fazemos de nossas próprias desgraças.