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O uso de drogas foi sempre algo cotidiano na História. O consumo de bebidas alcoólicas, estimulantes naturais e plantas alucinógenas está presente, de alguma forma, em todas as sociedades humanas ao longo do tempo.
É curioso pensar que foi apenas no século XIX que começaram a surgir no Ocidente, campanhas mais incisivas contra tais substâncias.
Da Lei Seca, no início do século XX, à "Guerra às Drogas", iniciada em fins da década de 1960, os Estados Unidos ocupam papel de destaque na defesa de políticas proibicionistas. Em ambos os casos, o combate ao que se julgava uma espécie de "doença social" resultou em sintomas muito mais sérios: No primeiro, o crescimento do consumo ilegal e o fortalecimento da máfia; no segundo, a explosão das atividades do narcotráfico, em particular na América Latina.
Países como a Colômbia e o México se tornaram, em processos mais recentes, importantes produtores e fornecedores de drogas para os Estados Unidos, que, mesmo com as proibições, permanece sendo o maior mercado consumidor do mundo.
Questão muito mais complexa do que querem nos fazer crer os programas policiais de televisão, o proibicionismo apresenta uma série de contradições e dilemas de ordem social e étnico-racial, contribuindo, muitas vezes, para o encarceramento em massa de pobres, negros, indígenas e mestiços e produzindo mesmo um verdadeiro ambiente de guerra em diversos países nas Américas, incluídos aqui os Estados Unidos e o Brasil.
Para discutir essas e outras questões, convidamos para a entrevista Thiago Rodrigues, especialista em políticas sobre drogas nas Américas e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Esperamos que aproveitem a entrevista e nos sigam em nossas redes sociais.
Imagem do episódio:
Fotografia tirada na Colômbia, em 1996, pelo fotógrafo britânico Tom Stoddart (Getty Images).
By Hora Americana5
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O uso de drogas foi sempre algo cotidiano na História. O consumo de bebidas alcoólicas, estimulantes naturais e plantas alucinógenas está presente, de alguma forma, em todas as sociedades humanas ao longo do tempo.
É curioso pensar que foi apenas no século XIX que começaram a surgir no Ocidente, campanhas mais incisivas contra tais substâncias.
Da Lei Seca, no início do século XX, à "Guerra às Drogas", iniciada em fins da década de 1960, os Estados Unidos ocupam papel de destaque na defesa de políticas proibicionistas. Em ambos os casos, o combate ao que se julgava uma espécie de "doença social" resultou em sintomas muito mais sérios: No primeiro, o crescimento do consumo ilegal e o fortalecimento da máfia; no segundo, a explosão das atividades do narcotráfico, em particular na América Latina.
Países como a Colômbia e o México se tornaram, em processos mais recentes, importantes produtores e fornecedores de drogas para os Estados Unidos, que, mesmo com as proibições, permanece sendo o maior mercado consumidor do mundo.
Questão muito mais complexa do que querem nos fazer crer os programas policiais de televisão, o proibicionismo apresenta uma série de contradições e dilemas de ordem social e étnico-racial, contribuindo, muitas vezes, para o encarceramento em massa de pobres, negros, indígenas e mestiços e produzindo mesmo um verdadeiro ambiente de guerra em diversos países nas Américas, incluídos aqui os Estados Unidos e o Brasil.
Para discutir essas e outras questões, convidamos para a entrevista Thiago Rodrigues, especialista em políticas sobre drogas nas Américas e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Esperamos que aproveitem a entrevista e nos sigam em nossas redes sociais.
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Fotografia tirada na Colômbia, em 1996, pelo fotógrafo britânico Tom Stoddart (Getty Images).

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