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Em tempos de fake news e ameaças ao trabalho da imprensa não somente no Brasil, mas em diversos países do mundo, refletir sobre o papel do jornalismo em nossas sociedades se constitui como uma questão essencial.
Diferentemente de outros momentos da história, como nos regimes ditatoriais do continente entre as décadas de 1960 e 1980, em que a censura e o fechamento de meios de comunicação incômodos aos governos eram comuns, em nossos dias a perseguição a jornalistas e à imprensa, embora não tenha deixado de existir, ganhou outras roupagens.
Na América Latina, em particular, países como o Brasil, a Venezuela ou México, por exemplo, mesmo que por motivos diferentes, têm se apresentado como espaços inóspitos para o exercício da liberdade de expressão. No caso mexicano, marcado pela intensa atuação do narcotráfico, especialmente nas regiões de fronteira, o número de jornalistas assassinados, de acordo com a ONG Repórteres sem Fronteiras, chega a ser comparável ao de países em guerra como a Síria.
Por outro lado, não deve ser minimizado o papel da imprensa como ator importante no xadrez político do subcontinente. Em diversos países, incluídos aqui o Brasil, em muitos casos, veículos e jornalistas tomam partido de maneira efetiva no jogo do poder, atuando como porta-vozes de projetos políticos específicos.
Para discutir essas questões e também os desafios de fazer uma cobertura jornalística séria e abalizada sobre os diversos países da América Latina, convidamos para a entrevista, Sylvia Colombo, jornalista da Folha de São Paulo, formada também em História pela USP.
Esperamos que aproveitem a entrevista e nos sigam em nossas redes sociais.
Imagem do episódio:
Fotografia de Sylvain Julienne no contexto do Golpe de Estado ocorrido, no Chile, em 1973. Nela, o jornalista Ches Garretsen e um "carabinero" (policial) se encaram com desconfiança.
By Hora Americana5
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Em tempos de fake news e ameaças ao trabalho da imprensa não somente no Brasil, mas em diversos países do mundo, refletir sobre o papel do jornalismo em nossas sociedades se constitui como uma questão essencial.
Diferentemente de outros momentos da história, como nos regimes ditatoriais do continente entre as décadas de 1960 e 1980, em que a censura e o fechamento de meios de comunicação incômodos aos governos eram comuns, em nossos dias a perseguição a jornalistas e à imprensa, embora não tenha deixado de existir, ganhou outras roupagens.
Na América Latina, em particular, países como o Brasil, a Venezuela ou México, por exemplo, mesmo que por motivos diferentes, têm se apresentado como espaços inóspitos para o exercício da liberdade de expressão. No caso mexicano, marcado pela intensa atuação do narcotráfico, especialmente nas regiões de fronteira, o número de jornalistas assassinados, de acordo com a ONG Repórteres sem Fronteiras, chega a ser comparável ao de países em guerra como a Síria.
Por outro lado, não deve ser minimizado o papel da imprensa como ator importante no xadrez político do subcontinente. Em diversos países, incluídos aqui o Brasil, em muitos casos, veículos e jornalistas tomam partido de maneira efetiva no jogo do poder, atuando como porta-vozes de projetos políticos específicos.
Para discutir essas questões e também os desafios de fazer uma cobertura jornalística séria e abalizada sobre os diversos países da América Latina, convidamos para a entrevista, Sylvia Colombo, jornalista da Folha de São Paulo, formada também em História pela USP.
Esperamos que aproveitem a entrevista e nos sigam em nossas redes sociais.
Imagem do episódio:
Fotografia de Sylvain Julienne no contexto do Golpe de Estado ocorrido, no Chile, em 1973. Nela, o jornalista Ches Garretsen e um "carabinero" (policial) se encaram com desconfiança.

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