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Irmão José Ronaldo Viega Alves
“Rigorosamente, o Altar dos Juramentos é a mesa do Trono do Venerável. A comodidade e a imaginação levaram os maçons a usarem uma peça complementar, de madeira ou de pedra, quadrada ou triangular. Isso decorreu de preciosismos. Daí surgiu a miniatura da mesa ou altar do Venerável Mestre, denominada Altar de Juramentos, peça que as Lojas apresentam na forma prismático-triangular, e de tamanho adequado aos movimentos litúrgicos e à arquitetura e decoração do Templo. (...) O Altar dos Juramentos é uma criação puramente maçônica e não se confunde com o altar dos sacrifícios e o altar de perfumes do Templo de Salomão.” (Varoli Filho, 1977, pág. 290)
COMENTÁRIOS INICIAIS:
O Templo Maçônico, como o conhecemos, não chega a ser tão antigo assim. O primeiro a ser considerado dessa forma, é parte da Grande Loja de Londres, tendo sido inaugurado no ano de 1775.
O modelo arquitetônico utilizado para a construção do Templo Maçônico foi sim, o do Templo de Jerusalém ou do Templo de Salomão, mas, com um detalhe importante: esse modelo já era o modelo que a Igreja havia adotado também em tempos bem mais remotos. Ademais, uma outra influência foi muito importante para a elaboração desse projeto arquitetônico, responsável por torná-lo tal como o conhecemos hoje, é aquela cuja origem repousa no Parlamento inglês.
Então, antes de dar prosseguimento, tratemos de reforçar o que acabou de ser aventado, agora, usando dos comentários de um dos nossos maiores estudiosos, o Irmão José Castellani:
“A orientação e a divisão do templo maçônico, assim como das igrejas, têm, indisfarçavelmente, a sua origem no templo de Jerusalém, da mesma maneira que alguns objetos da decoração e as colunas vestibulares. Existem, todavia, outras influências, não só das antigas civilizações, mas, também, do misticismo medieval e de costumes originários da Inglaterra, que, aos poucos motivaram a complementação da decoração dos templos.” (Castellani, 1991, pág. 20)
Com isso, esperamos já podermos dissipar a ideia que alguns soem disseminar: a de que o Templo maçônico é uma cópia do Templo de Salomão.
A frase “O Altar dos Juramentos é uma criação puramente maçônica...”, que aparece logo após o título, na passagem da lavra de outro dos nossos mais conceituados estudiosos, o Irmão Theobaldo Varoli Filho, tem a força necessária justamente para desvincular este objeto físico em definitivo daqueles outros que são originários do Templo de Salomão e que foram descritos na Bíblia, no entanto, quando tratamos desse objeto no âmbito maçônico há de existir também um outro componente de peso que é o simbólico, e este também possui sua associação com o Templo de Salomão, o que veremos ainda durante o desenvolvimento do presente trabalho.
Não é nosso objetivo aqui reavivar as velhas discussões, ou mesmo, polemizar em razão deste tema. Na verdade, mesmo que algum Irmão ainda possa considerá-lo um daqueles temas espinhosos, o fato de abordar esse assunto é mesmo trazer um pouco mais de conhecimento para os irmãos que ainda não sabiam, os porquês de vários autores terem escrito sobre aquela mesinha e os porquês dela se encontrar ali. Ela simplesmente não existia no Templo do REAA em tempos mais remotos. Mas, depois da sua criação, e se considerarmos a diversidade de Ritos existentes, ela acabou até mesmo ocupando diferentes localizações no interior do Templo maçônico.
By Luiz Sérgio F. CastroIrmão José Ronaldo Viega Alves
“Rigorosamente, o Altar dos Juramentos é a mesa do Trono do Venerável. A comodidade e a imaginação levaram os maçons a usarem uma peça complementar, de madeira ou de pedra, quadrada ou triangular. Isso decorreu de preciosismos. Daí surgiu a miniatura da mesa ou altar do Venerável Mestre, denominada Altar de Juramentos, peça que as Lojas apresentam na forma prismático-triangular, e de tamanho adequado aos movimentos litúrgicos e à arquitetura e decoração do Templo. (...) O Altar dos Juramentos é uma criação puramente maçônica e não se confunde com o altar dos sacrifícios e o altar de perfumes do Templo de Salomão.” (Varoli Filho, 1977, pág. 290)
COMENTÁRIOS INICIAIS:
O Templo Maçônico, como o conhecemos, não chega a ser tão antigo assim. O primeiro a ser considerado dessa forma, é parte da Grande Loja de Londres, tendo sido inaugurado no ano de 1775.
O modelo arquitetônico utilizado para a construção do Templo Maçônico foi sim, o do Templo de Jerusalém ou do Templo de Salomão, mas, com um detalhe importante: esse modelo já era o modelo que a Igreja havia adotado também em tempos bem mais remotos. Ademais, uma outra influência foi muito importante para a elaboração desse projeto arquitetônico, responsável por torná-lo tal como o conhecemos hoje, é aquela cuja origem repousa no Parlamento inglês.
Então, antes de dar prosseguimento, tratemos de reforçar o que acabou de ser aventado, agora, usando dos comentários de um dos nossos maiores estudiosos, o Irmão José Castellani:
“A orientação e a divisão do templo maçônico, assim como das igrejas, têm, indisfarçavelmente, a sua origem no templo de Jerusalém, da mesma maneira que alguns objetos da decoração e as colunas vestibulares. Existem, todavia, outras influências, não só das antigas civilizações, mas, também, do misticismo medieval e de costumes originários da Inglaterra, que, aos poucos motivaram a complementação da decoração dos templos.” (Castellani, 1991, pág. 20)
Com isso, esperamos já podermos dissipar a ideia que alguns soem disseminar: a de que o Templo maçônico é uma cópia do Templo de Salomão.
A frase “O Altar dos Juramentos é uma criação puramente maçônica...”, que aparece logo após o título, na passagem da lavra de outro dos nossos mais conceituados estudiosos, o Irmão Theobaldo Varoli Filho, tem a força necessária justamente para desvincular este objeto físico em definitivo daqueles outros que são originários do Templo de Salomão e que foram descritos na Bíblia, no entanto, quando tratamos desse objeto no âmbito maçônico há de existir também um outro componente de peso que é o simbólico, e este também possui sua associação com o Templo de Salomão, o que veremos ainda durante o desenvolvimento do presente trabalho.
Não é nosso objetivo aqui reavivar as velhas discussões, ou mesmo, polemizar em razão deste tema. Na verdade, mesmo que algum Irmão ainda possa considerá-lo um daqueles temas espinhosos, o fato de abordar esse assunto é mesmo trazer um pouco mais de conhecimento para os irmãos que ainda não sabiam, os porquês de vários autores terem escrito sobre aquela mesinha e os porquês dela se encontrar ali. Ela simplesmente não existia no Templo do REAA em tempos mais remotos. Mas, depois da sua criação, e se considerarmos a diversidade de Ritos existentes, ela acabou até mesmo ocupando diferentes localizações no interior do Templo maçônico.