Me Imaginando Humano, e Agora?

Parte II - Leitura do texto: O que sou eu? (UCEM)


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O QUE SOU EU?


“Eu sou o Filho de Deus, completo, curado e íntegro, brilhando no reflexo do Seu Amor.


Em mim a Sua criação é santificada e a vida eterna é garantida.


Em mim o amor vem a ser perfeito, o medo impossível e a alegria é estabelecida sem opostos.


Eu sou o lar santo do Próprio Deus. Eu sou o Céu onde habita o Seu Amor.


Sou a Sua santa Impecabilidade, pois na minha pureza habita a Sua Própria.”


Por que o uso das palavras está quase no fim?


Porque o Filho de Deus, que é completo, curado e íntegro, precisa pronunciar palavras para reafirmar a Si mesmo?


Não.


Qualquer pensamento, palavra ou mentalização que tem a necessidade de afirmar “eu sou o Filho de Deus”, tem que estar vindo de algo que não se reconhece nessa posição.


Tem que estar vindo, então, da separação.


É por que isso que é enfatizado desde o prefácio do Livro que tudo é uma experiência. Nada está no nível teórico.


Assim, enquanto houver um ritual, onde parece haver alguém mentalizando, fechando os olhos, juntando as mãos uma com a outra, respirando fundo, e dizendo a si mesmo “eu sou o Filho de Deus”, isso ainda é um culto à separação.


Isso ainda está vindo de uma consciência que pensa ter surgido algo à parte da Existência.


_“Eu sou o Filho de Deus, completo, curado e íntegro, brilhando no reflexo do Seu Amor._”


Quando a consciência, uma única vez, compreende o significado destas palavras, compreende também que não precisa pronuncia-las.


Porque compreende que não há mundo e não há corpos. Não há dualidade: não há uma consciência vendo-se em um corpo aqui e pensando ver um outro corpo ali.


A partir da Expiação; a consciência de que o erros não são possíveis na Realidade de Deus, nada surgiu em oposição à única Existência.


Então, nem mesmo há um senso de individualidade aqui que pensa ter que afirmar qual é a sua verdadeira identidade.


Nessa compreensão, entende-se o que Jesus está chamando aqui de “propósito”.


O único propósito da consciência que pensa ver uma ilusão de existência à parte de Deus é descansar no perdão, na percepção verdadeira.


A percepção verdadeira é aceitar que não há percepção, não há dualidade. Não há um eu que percebe e algo que é percebido.


Isso não é uma coisa que se diz, mas um vivência que a consciência deve decidir como a única coisa que quer.


Ao descansar que não há percepção, a consciência, então, compreende qual é o único propósito do mundo: não vê-lo ali.


E então, compreende o Mundo Real: o estado além do pensamento, além da percepção e dos limites, onde pode-se ver que o Filho de Deus é completo, curado e íntegro.


Nesse posicionamento mental, o corpo torna-se secundário na consciência e, portanto, serve apenas como um instrumento de comunicação para demonstrar o sistema de pensamento que a consciência adota como sua Realidade.


É por isso que o mundo é redimido, pois a consciência decide não vê-lo ali através do único propósito.


E, enfim, a consciência está pronta para dissolver-se na única Existência.


Inspiração - Um Curso em Milagres.


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