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O advogado e defensor de direitos humanos Luís Vaz Martins, atual presidente da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, foi raptado por quatro homens. Ele foi espancado pelos agressores e, em seguida, abandonado num descampado. Martins, que também foi antigo líder da Liga Guineense de Direitos Humanos (LGDH), sofreu ferimentos na cabeça e precisou ser tratado em uma clínica, onde realizou uma TAC para avaliar a gravidade das lesões.O ataque a Vaz Martins se insere em um clima político extremamente tenso no país, representando mais um episódio de violência direcionada a defensores de direitos humanos. Em dezembro, o advogado já havia sido ameaçado por denunciar publicamente ligações entre o poder e o crime organizado.A Guiné-Bissau está sob o mandato presidencial de Umaro Sissoco Embaló, caracterizado por um autoritarismo com "laivos ditatoriais". Martins havia previamente alertado que, sempre que o Presidente "se apercebe que pode perder o controlo", a situação se torna "mais complicada" para aqueles que são "críticas do regime". As ameaças anteriores contra a vida e integridade física de Vaz Martins foram vigorosamente condenadas pela LGDH.
By Bissau PodcastO advogado e defensor de direitos humanos Luís Vaz Martins, atual presidente da comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, foi raptado por quatro homens. Ele foi espancado pelos agressores e, em seguida, abandonado num descampado. Martins, que também foi antigo líder da Liga Guineense de Direitos Humanos (LGDH), sofreu ferimentos na cabeça e precisou ser tratado em uma clínica, onde realizou uma TAC para avaliar a gravidade das lesões.O ataque a Vaz Martins se insere em um clima político extremamente tenso no país, representando mais um episódio de violência direcionada a defensores de direitos humanos. Em dezembro, o advogado já havia sido ameaçado por denunciar publicamente ligações entre o poder e o crime organizado.A Guiné-Bissau está sob o mandato presidencial de Umaro Sissoco Embaló, caracterizado por um autoritarismo com "laivos ditatoriais". Martins havia previamente alertado que, sempre que o Presidente "se apercebe que pode perder o controlo", a situação se torna "mais complicada" para aqueles que são "críticas do regime". As ameaças anteriores contra a vida e integridade física de Vaz Martins foram vigorosamente condenadas pela LGDH.