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Neste episódio, seguimos com a leitura de “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923), chegando à terceira parte do texto. Freud aprofunda a interpretação do pacto demoníaco firmado pelo pintor Christoph Heitzman, explorando a figura do demônio como sucedâneo do pai e revelando a ambivalência fundamental dessa relação.
“Retornamos então à hipótese de que o demônio com que o pintor se compromete é um substituto direto do pai. (…) Nunca se viu tão claramente como em nosso pintor neurótico do século XVII que o demônio é uma cópia do pai e pode se apresentar como sucedâneo dele.”
A análise mostra como o luto pela morte do pai se mistura a sentimentos de hostilidade, desejo e nostalgia, dando origem a fantasias de gravidez, temor da castração e representações demoníacas com traços femininos. Freud articula ainda essas descobertas com casos posteriores, como o de Daniel Paul Schreber, em sua famosa autobiografia.
“Dificilmente alguma outra constatação da psicanálise sobre a vida psíquica das crianças parece tão chocante quanto a atitude feminina diante do pai e a fantasia de gravidez dela resultante.”
Este episódio traz uma das análises mais ousadas de Freud, onde religião, neurose e fantasia inconsciente se entrelaçam para revelar as raízes psíquicas das crenças demonológicas.
📖 Texto publicado nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 15 – Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.
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Se gostou, compartilhe, siga o podcast e avalie com carinho. E se quiser mais leituras psicanalíticas, conheça também o Suficientemente Winnicott, os links estão na descrição.
By Alexandre Spinelli FerreiraNeste episódio, seguimos com a leitura de “Uma Neurose do Século XVII Envolvendo o Demônio” (1923), chegando à terceira parte do texto. Freud aprofunda a interpretação do pacto demoníaco firmado pelo pintor Christoph Heitzman, explorando a figura do demônio como sucedâneo do pai e revelando a ambivalência fundamental dessa relação.
“Retornamos então à hipótese de que o demônio com que o pintor se compromete é um substituto direto do pai. (…) Nunca se viu tão claramente como em nosso pintor neurótico do século XVII que o demônio é uma cópia do pai e pode se apresentar como sucedâneo dele.”
A análise mostra como o luto pela morte do pai se mistura a sentimentos de hostilidade, desejo e nostalgia, dando origem a fantasias de gravidez, temor da castração e representações demoníacas com traços femininos. Freud articula ainda essas descobertas com casos posteriores, como o de Daniel Paul Schreber, em sua famosa autobiografia.
“Dificilmente alguma outra constatação da psicanálise sobre a vida psíquica das crianças parece tão chocante quanto a atitude feminina diante do pai e a fantasia de gravidez dela resultante.”
Este episódio traz uma das análises mais ousadas de Freud, onde religião, neurose e fantasia inconsciente se entrelaçam para revelar as raízes psíquicas das crenças demonológicas.
📖 Texto publicado nas Obras Completas de Sigmund Freud, Volume 15 – Companhia das Letras, tradução de Paulo César de Souza.
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