Jesus não está interessado apenas em nossas ações externas, mas nas paixões desenfreadas que nos consomem internamente. Ele sabia muito bem que a
origem dos nossos conflitos está em nosso coração, como a sede mais interior do ser humano. Num momento posterior, Jesus afirmou aos seus discípulos que do coração procedem maus pensamentos, homicídios, imoralidade sexual, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias (Mateus 15:18-20).
Jesus nos desafia a examinar nossos pensamentos e desejos. Ele nos revela que a cobiça e a luxúria são tão prejudiciais quanto o próprio ato do adultério.
O adultério começa no coração, nas intenções e nos desejos ocultos. Ele nos lembra de que Deus vê além das aparências e conhece os segredos armazenados no mais interior do ser humano. A profundidade do ensino de
Jesus pode nos deixar desconfortáveis, mas sua intenção é nos mostrar a seriedade do pecado e o desejo de Deus de nos conduzir à verdadeira pureza.
Jesus usou a linguagem figurativa de arrancar o olho direito ou cortar a mão direita para enfatizar a necessidade de lidarmos radicalmente com o pecado,
abandonando qualquer coisa que nos leve à tentação. É importante compreender que Ele não está encorajando a automutilação literal. Suas palavras são uma chamada à ação, um convite para uma transformação interior.
Ele nos exorta a ser radicais em nossa busca pela santidade, a tomar medidas extremas para evitar as armadilhas da tentação. Jesus usa a linguagem
figurativa para enfatizar a necessidade de lidar radicalmente com o pecado, abandonando qualquer coisa que possa prejudicar nossa vida com Deus e prejudicar o próximo, para quem devemos expressar apenas amor.
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