Podcasters: Host do episódio: Valesi, Mateus Ferreira e Will Mesquita
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Troféu Prefácio:
O nosso Troféu Prefácio vai para Débora Santos Almeida.
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LIVRO DO DIA: A VIDA COMO ELA É, DE NELSON RODRIGUES
Por quê escolhemos este livro?
Ouçam!!!!
Qual a edição que cada um de nós tem e leu?
Mateus: Saraiva de bolso, 536 páginas com uma capa azul e uma caricatura medonha do autor, que deixou ele parecendo um rato cachorro ou algo parecido vindo dos estúdios Disney;
Valesi: Editora Nova Fronteira, 1ª Edição, 2012; 440 páginas, com uma capa que imita a tipografia de um jornal, o título de um lado e partes das crônicas do outro;
Will: Editora Nova Fronteira, 3ª edição, 2012; 496 páginas. A mesma capa do Valesi (uma bege com o nome do autor no alto).
QUAL A EXPECTATIVA ANTES DE LER O LIVRO?
Will: Will: Conheci Nelson Rodrigues através do Jornal dos Sports, aquele cor de rosa. Havia um colunista chamado Nelson Rodrigues Filho e eu via muitas referências ao NR. Depois disso, veio aquela série “A Vida como ela é…” que era exibida no Fantástico. Fiquei curioso e passei a admirar a obra do cara.
BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR:
Nascido no Recife, Pernambuco em 23/08/1912, mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Quando maior, trabalhou no jornal A Manhã, de propriedade de seu pai. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade.
Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso mesmo veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação construíam a história da protagonista Alaíde), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro.
A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando no grande representante da literatura teatral do seu tempo, apesar de suas peças serem taxadas muitas vezes como obscenas e imorais. Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Veio a falecer em 21 de dezembro de 1980, no Rio de Janeiro.
TOMO UM: SEM SPOILERS
Em 1950, quando começou a publicar diariamente a coluna “A vida como ela é…” no periódico Última Hora, Nelson Rodrigues já havia passado pela redação dos jornais A Manhã, Crítica, Jornal dos Sports e O Globo. Também já havia deixado sua marca na história do teatro nacional, com a revolucionária montagem de Vestido de noiva, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1943.
Encomendada por Samuel Wainer para seu jornal,