Olá, Camaradas!

Que a política brasileira não é para amadores todos nós já sabemos, mas há talvez um dos aspectos da nossa política que excede em profissionalidade todos os demais (com exceção da mamata, talvez). São os jingles, nossa maior arte, resgatada do pandemônio imoral do carnaval e colocada no altar sagrado da responsabilidade e ética pública!

Mais do que música chiclete formulada por profissionais mal pagos para tornar nosso House of Brasília mais atrativo, os jingles contam uma história, falam da estratégia de cada candidato, falam das aspirações de nosso povo, da beleza dos candidatos, de programas econômicos, de pessoas que não foram convidadas para debates, falam de marmita, brigadeiro, corrupção, religião, ALCA, FMI e vários outros aspectos fundamentais para decidirmos em quem votar!

Sendo assim, uma peça cultural tão relevante para nossa política, não poderíamos resistir a fazer uma análise da Nova República, período histórico que engloba desde a redemocratização até hoje, por meio dos jingles presidenciais, teremos muito Lula lá (de novo), muito verde, azul e amarelo, muito candidato comédia, muito candidato sério, muito candidato que se pretendia sério e virou comédia e vice-versa, mas mais importante que tudo isso, teremos uma fotografia, de 30 anos da luta de classes no Brasil, teremos um palhinha, que não explica tudo, mas explica muito, do que foi e é nossa política eleitoral.

Para fazer esse debate super divertido e cheio de reflexões tivemos com a gente a incrível Mariana Alves de Souza, socióloga, professora e educadora popular, militante do movimento "E Se Curitiba Fosse Nossa?" e uma das figuras a representar a candidatura coletiva do movimento nas eleições de 2020, pelo PSOL. 

Esperamos que gostem, ou pelo menos que se divirtam tanto quanto nos divertimos!

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