The Walking Tech

#17 – Coaching: Desmistificando o Tema | Entrevistada: Jéssica Molina


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Quando falamos em coaching, não há como negar que algumas verdades e mitos surgem e afloram a nossa mente. Questões intrínsecas que nos colocam a debater o assunto de modo criterioso, tanto por empresas, como por pessoas. E neste episódio do The Walking Tech, o assunto é explorado com Jéssica Molina, Consultora de Projetos e Processos, Coach e Facilitadora de Rotinas Inteligentes e Mentora de Líderes e Times Colaborativos.



E para começar, você sabe de fato qual o verdadeiro significado do coach? Molina diz que este profissional é um partner, que vai trabalhar com o cliente. Mas, não é a pessoa que vai fazer pelo cliente ou que vai obrigá-lo a alcançar os seus resultados.




https://www.youtube.com/watch?v=z9XQnIhqzxE&t=7s




Já sobre qual o sentimento do profissional de coach quando confundido com um psicólogo, se o preconceito é real ou não, Molina afirma: “Tem sim um preconceito! E principalmente eu o vejo aqui no Brasil, infelizmente. Porque em minha opinião, a gente enfeitou demais”.



Além disso, completa: “O coach não faz diagnóstico, não tem isso. É um processo virado para o futuro. A gente não trabalha com um cliente que esteja profundamente deprimido”.




https://www.youtube.com/watch?v=loCCZ1Sp79c




Mas para trabalhar com o cliente, existem algumas ferramentas para saber agir em cada momento, seja ele qual for.



Embora na visão de Molina essas ferramentas sejam pessoais e a diferença, para ela, não é aplicar uma ferramenta ou questionário distinto em cada sessão, é preciso alguns requisitos de abertura de quem está recebendo o auxílio.



“A pessoa precisa estar pronta para ser confrontada. Torna menos doloroso. Então, aceitar ser confrontada e não terceirizar a responsabilidade, principalmente quando a gente está discutindo questões corporativas”, diz Molina.



Desse modo, para alavancar resultados extraordinários nas organizações, o coach precisa desenvolver um olhar sistêmico, que vai além dos seus conhecimentos básicos.



Sobre isso, Molina pontua: “Por isso, é tão importante entender questões culturais e de como o ambiente funciona, para ter profundidade no trabalho. E isso é mais importante do que ferramenta”.



Por outro lado, quando uma empresa contrata um coach, o objetivo é desmembrado para o objetivo de cada área e de cada profissional. Mas, ambas precisam estar alinhadas.



Até por isso, o profissional de coach precisa ter algumas habilidades, dentre elas, a escuta ativa. E desenvolver mais essa técnica, é muito importante para a evolução de um bom trabalho.




https://www.youtube.com/watch?v=LoAhfPgtwoU




Em suma, é fundamental poder compartilhar a sua tela durante uma reunião, devido à expressão corporal se fazer tão essencial para esse tipo de situação, na qual é preciso enxergar a outra pessoa um pouco mais além.



Pois, o corpo fala. E dessa maneira, não se abre espaços para possíveis julgamentos.



“Enquanto a minha mente está julgando aquilo que você está dizendo, eu também não estou tendo escuta ativa. O foco tem que ser em uma construção de confiança. No interesse em atender as necessidades daquele que está falando comigo. E isso é fundamental quando nós estamos lidando com processos transversais, que passam por diversas áreas”, declara Molina.



Assim sendo, o profissional precisa ser flexível para construir bons relacionamentos no seu ambiente de trabalho.



Com relação à psicologia positiva, que aborda uma visão um pouco mais ampla e apreciativa dos potenciais, das motivações e inclusive das capacidades humana...
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