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Olá, a Palavra de Deus fala com você. Sou Mauri Perkowski, pastor na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, atuando na Paróquia Norte de Curitiba.
Nas Senhas Diárias de hoje lemos da Carta de Paulo a Tito, 2.11-12: "Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. 12.Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade"
Amadas Irmãs, Amados Irmãos! Jesus “veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade.”
No Domingo passado comemoramos no Calendário Ecumênico e também de algumas Igrejas Luteranas, o martírio de Inácio, Bispo de Antioquia e seus companheiros Rufo e Zósimo, assassinados pelo Império Romano no ano de 107. Policarpo, Bispo de Esmirna, que viveu nesta mesma época, e também foi mártir, se refere a eles, quando escreve aos Filipenses, com as seguintes palavras: «Participaram na paixão do Senhor, não amaram a vida presente, mas Aquele que morreu e ressuscitou por eles e por todos».
Quando lemos essas palavras – “não amaram a vida presente” – podemos até ficar chocados e questionar: como “não amaram a vida”? Na verdade, estas testemunhas amaram a vida, sim: a verdadeira vida, que é infinitamente maior do que a vida presente.
A “vida presente” a que Paulo e Policarpo se referem é a vida dominada pela carne, pelos impulsos humanos, instintos naturais que dominam muitas pessoas: quando se vive só pelo prazer físico, escravos da aparência, da estética, das coisas materiais como roupas, aparelhos, carros, casas, lugares que se frequenta... enfim: coisas passageiras. Discípulos de Jesus Cristo, testemunhas do Seu Infinito Amor, ou, como nossos/as irmãos/ãs da Igreja Católica chamam, “Santos”, foram e são pessoas que não se deixaram dominar pelas coisas do seu tempo... foram pessoas livres, sábias, iluminadas, pois, tiveram a visão de que a vida com Jesus e em Jesus é mais, é muito maior do que aquilo que este mundo sem Deus apresenta. Somos chamados a viver, não para este mundo, não para esta vida, mas para o mundo e a vida que Jesus inaugurou e está construindo através dos séculos, através de pessoas que se abrem para o Seu Amor, para o Seu Reino de Amor. Louvamos a Deus pela “Tão Grande de nuvem de testemunhas que nos rodeia, advinda de todos os séculos de nossa história cristã. Sejamos livres deste mundo, como eles/as foram, como Jesus foi! Amém!
By Nilton GieseOlá, a Palavra de Deus fala com você. Sou Mauri Perkowski, pastor na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, atuando na Paróquia Norte de Curitiba.
Nas Senhas Diárias de hoje lemos da Carta de Paulo a Tito, 2.11-12: "Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. 12.Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade"
Amadas Irmãs, Amados Irmãos! Jesus “veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade.”
No Domingo passado comemoramos no Calendário Ecumênico e também de algumas Igrejas Luteranas, o martírio de Inácio, Bispo de Antioquia e seus companheiros Rufo e Zósimo, assassinados pelo Império Romano no ano de 107. Policarpo, Bispo de Esmirna, que viveu nesta mesma época, e também foi mártir, se refere a eles, quando escreve aos Filipenses, com as seguintes palavras: «Participaram na paixão do Senhor, não amaram a vida presente, mas Aquele que morreu e ressuscitou por eles e por todos».
Quando lemos essas palavras – “não amaram a vida presente” – podemos até ficar chocados e questionar: como “não amaram a vida”? Na verdade, estas testemunhas amaram a vida, sim: a verdadeira vida, que é infinitamente maior do que a vida presente.
A “vida presente” a que Paulo e Policarpo se referem é a vida dominada pela carne, pelos impulsos humanos, instintos naturais que dominam muitas pessoas: quando se vive só pelo prazer físico, escravos da aparência, da estética, das coisas materiais como roupas, aparelhos, carros, casas, lugares que se frequenta... enfim: coisas passageiras. Discípulos de Jesus Cristo, testemunhas do Seu Infinito Amor, ou, como nossos/as irmãos/ãs da Igreja Católica chamam, “Santos”, foram e são pessoas que não se deixaram dominar pelas coisas do seu tempo... foram pessoas livres, sábias, iluminadas, pois, tiveram a visão de que a vida com Jesus e em Jesus é mais, é muito maior do que aquilo que este mundo sem Deus apresenta. Somos chamados a viver, não para este mundo, não para esta vida, mas para o mundo e a vida que Jesus inaugurou e está construindo através dos séculos, através de pessoas que se abrem para o Seu Amor, para o Seu Reino de Amor. Louvamos a Deus pela “Tão Grande de nuvem de testemunhas que nos rodeia, advinda de todos os séculos de nossa história cristã. Sejamos livres deste mundo, como eles/as foram, como Jesus foi! Amém!