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O mensageiro que fala em nome de Deus é chamado de “profeta” (nābîʾ). Moisés foi o primeiro e maior de todos os profetas (cf. Dt 34.10). Todo profeta que vem depois de Moisés será como ele: em sua “boca porei as minhas palavras, e ele falará tudo o que eu lhe ordenar” (Dt 18.18).
Mas quando Deus chamou a Moisés para falar ao faraó e dizer-lhe que ele deve libertar os escravos hebreus da escravidão, Moisés não aceitou o chamado de Deus. Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar daquela terra o povo de Israel (Ex 3.11); Os israelitas também não vão acreditar em mim, nem vão dar atenção ao que eu falar (Ex 4.1); Eu nunca tive facilidade em falar. Quando começo a falar eu sempre me atrapalho (Ex 4.10); Não, Senhor, por favor manda outra pessoa (Ex. 4.13).
Também o profeta Jeremias tem essa mesma reação. Senhor, meu Deus, eu não sei como falar, pois sou muito jovem (Jr 1.6). O profeta Jonas quis enganar a Deus, fazendo justamente o contrário do que Deus lhe havia pedido. Os profetas do Antigo Testamento, antes de se sentirem honrados com a escolha, eles sentem medo dessa responsabilidade e das consequências negativas para sua vida. A objeção ao chamado de Deus para falar em seu nome é comum entre os profetas.
Falar em nome de Deus num mundo marcado pela rebeldia e pela inimizade contra seu Criador é uma tarefa pavorosa. O pecado faz com que as pessoas se afastem de Deus, elas querem determinar seus próprios valores, baseados em interesses egoístas. Aos olhos de Deus, a humanidade construiu e defende um mundo que nada tem a ver com a vontade de Deus. Por isso, a palavra que Deus coloca na boca dos seus mensageiros sempre será uma palavra que questiona nosso modo de pensar e viver e que chama ao arrependimento: “O reino de Deus está próximo; arrependei- vos e crede no evangelho” (Mc 1.15). A palavra de Deus – muitas vezes arranca e derruba aquilo a que nos apegamos, para depois edificar e plantar aquilo que realmente precisamos.
By NILTON GIESEO mensageiro que fala em nome de Deus é chamado de “profeta” (nābîʾ). Moisés foi o primeiro e maior de todos os profetas (cf. Dt 34.10). Todo profeta que vem depois de Moisés será como ele: em sua “boca porei as minhas palavras, e ele falará tudo o que eu lhe ordenar” (Dt 18.18).
Mas quando Deus chamou a Moisés para falar ao faraó e dizer-lhe que ele deve libertar os escravos hebreus da escravidão, Moisés não aceitou o chamado de Deus. Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar daquela terra o povo de Israel (Ex 3.11); Os israelitas também não vão acreditar em mim, nem vão dar atenção ao que eu falar (Ex 4.1); Eu nunca tive facilidade em falar. Quando começo a falar eu sempre me atrapalho (Ex 4.10); Não, Senhor, por favor manda outra pessoa (Ex. 4.13).
Também o profeta Jeremias tem essa mesma reação. Senhor, meu Deus, eu não sei como falar, pois sou muito jovem (Jr 1.6). O profeta Jonas quis enganar a Deus, fazendo justamente o contrário do que Deus lhe havia pedido. Os profetas do Antigo Testamento, antes de se sentirem honrados com a escolha, eles sentem medo dessa responsabilidade e das consequências negativas para sua vida. A objeção ao chamado de Deus para falar em seu nome é comum entre os profetas.
Falar em nome de Deus num mundo marcado pela rebeldia e pela inimizade contra seu Criador é uma tarefa pavorosa. O pecado faz com que as pessoas se afastem de Deus, elas querem determinar seus próprios valores, baseados em interesses egoístas. Aos olhos de Deus, a humanidade construiu e defende um mundo que nada tem a ver com a vontade de Deus. Por isso, a palavra que Deus coloca na boca dos seus mensageiros sempre será uma palavra que questiona nosso modo de pensar e viver e que chama ao arrependimento: “O reino de Deus está próximo; arrependei- vos e crede no evangelho” (Mc 1.15). A palavra de Deus – muitas vezes arranca e derruba aquilo a que nos apegamos, para depois edificar e plantar aquilo que realmente precisamos.