O nosso tema de hoje é Refugiados: integrar é preciso

Olhando para o recente e atual drama do Afeganistão, ferido pelos recentes atentados e pela fuga desesperada de centenas de pessoas, Francisco, do Palácio Apostólico durante o Angelus, mais uma vez pediu aos fiéis do mundo inteiro para se reunirem em oração e se absterem das refeições.

"Dirijo um apelo a todos para que intensifiquem a oração e pratiquem o jejum. Oração e jejum, oração e penitência, este é o momento de fazê-lo. Estou falando sério, intensificar a oração e praticar o jejum, pedindo ao Senhor misericórdia e perdão".

Em uma visão mais ampla, somente no campo da perseguição aos cristãos, por exemplo, o relatório anual da ONG "Open Doors" ou PORTAS ABERTAS, aponta o cerca de 340 milhões de cristãos – católicos, ortodoxos, protestantes, batistas, evangélicos, pentecostais… – foram “fortemente perseguidos”, que registra os ataques, de “discreta opressão diária” à “violência mais extrema”. Especialmente em países como Coréia do Norte e depois o Afeganistão, Somália, Líbia e Paquistão.

Nós católicos devemos ainda lembrar do massacre dos inocentes e da fuga para o Egito, da Família de Nazaré, onde avisado em sonho São José “...se levantou, tomou o menino e sua mãe, durante a noite, e partiu para o Egito” (Mt. 2,13-14).

Em paralelo a estes fatos o tema dos refugiados é muito mais amplo e o acolhimento a estes irmãos exige o comprometimento de nações, organizações civis, empresas e de cada um de nós.

Assim, para tratar do tema: Refugiados: integrar é preciso nosso convidado é Marcelo Haydu, formado em relações internacionais, mestre em ciências sociais e doutor em saúde coletiva.

Marcelo Haydu é empreendedor social, professor e fundador do instituto Adus, organização que apoia Refugiados no Brasil.