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25 palavras importantes da Bíblia e suas definições
6. GRAÇA: As palavras bíblicas traduzidas por “graça” são hen (hebraico) e charis (grego).
Nenhuma traz consigo, porém, o sentido comum da palavra “graça”, como o conhecemos, que implica virtude pessoal. Indicam, pelo contrário, uma relação objetiva de favor imerecido de um superior a um subalterno. No caso de Deus e do homem, “hen” é demonstrado por meio de bênçãos temporais, embora também o seja por meio de bênçãos espirituais e livramentos, tanto no sentido físico quanto no espiritual (Jr 31.2; Êx 33.19).
Foi somente com a vinda de Cristo que a “graça” assumiu seu significado pleno. O seu auto sacrifício é a graça propriamente dita (2Co 8.9). Esta graça é absolutamente gratuita (Rm 6.14; 5.15-18; Ef 1.7; 2.8,9). Quando recebida pelo crente, ela governa sua vida espiritual compondo favor sobre favor. Ela capacita, fortalece e controla todas as fases da vida (2Co 8.6,7; Cl 4.6; 2Ts 2.16; 2Tm 2.1). Consequentemente, o cristão dá graças (charis) a Deus pelas riquezas da graça em seu dom inefável (2Co 9.15).
O apóstolo Paulo foi o principal instrumento humano para transmitir o pleno significado da graça em Cristo. O Novo Testamento oferece a graça a todos, ao contrário do Antigo Testamento, que geralmente restringia a oferta da graça ao povo eleito de Deus, Israel. A graça em sua mais completa definição é o favor imerecido de Deus ao nos dar seu Filho, que oferece a salvação a todos, e dá àqueles que o recebem como Salvador pessoal uma graça acrescentada para esta vida e uma esperança para o futuro.
A graça soberana não é uma exibição arbitrária da graça de Deus. A fim de recebê-la, o homem deve crer. A fim de desfrutá-la, o crente deve ser obediente. A graça provê a justificação (Rm 3.24), a capacitação (Cl 1.29), uma nova posição (1Pe 2.5,9), e uma herança (Ef 1.3,14). Pelo menos três motivos são indicados no Novo Testamento quanto à razão pela qual Deus age com graça, especialmente na salvação. Ele o faz para expressar seu amor (Ef 2.4; Jo 3.16), para ser capaz de mostrar sua graça nos séculos vindouros (Ef 2.7), e para que o homem redimido produza bons frutos (Ef 2.10). A graça soberana é sempre intencional, pois a vida sob a graça é uma vida de boas obras.
Texto do Pastor Mesquita da Igreja Presbiteriana de Macapá IPM
Voz Edson Lopes Maia Júnior
By Edson Maia25 palavras importantes da Bíblia e suas definições
6. GRAÇA: As palavras bíblicas traduzidas por “graça” são hen (hebraico) e charis (grego).
Nenhuma traz consigo, porém, o sentido comum da palavra “graça”, como o conhecemos, que implica virtude pessoal. Indicam, pelo contrário, uma relação objetiva de favor imerecido de um superior a um subalterno. No caso de Deus e do homem, “hen” é demonstrado por meio de bênçãos temporais, embora também o seja por meio de bênçãos espirituais e livramentos, tanto no sentido físico quanto no espiritual (Jr 31.2; Êx 33.19).
Foi somente com a vinda de Cristo que a “graça” assumiu seu significado pleno. O seu auto sacrifício é a graça propriamente dita (2Co 8.9). Esta graça é absolutamente gratuita (Rm 6.14; 5.15-18; Ef 1.7; 2.8,9). Quando recebida pelo crente, ela governa sua vida espiritual compondo favor sobre favor. Ela capacita, fortalece e controla todas as fases da vida (2Co 8.6,7; Cl 4.6; 2Ts 2.16; 2Tm 2.1). Consequentemente, o cristão dá graças (charis) a Deus pelas riquezas da graça em seu dom inefável (2Co 9.15).
O apóstolo Paulo foi o principal instrumento humano para transmitir o pleno significado da graça em Cristo. O Novo Testamento oferece a graça a todos, ao contrário do Antigo Testamento, que geralmente restringia a oferta da graça ao povo eleito de Deus, Israel. A graça em sua mais completa definição é o favor imerecido de Deus ao nos dar seu Filho, que oferece a salvação a todos, e dá àqueles que o recebem como Salvador pessoal uma graça acrescentada para esta vida e uma esperança para o futuro.
A graça soberana não é uma exibição arbitrária da graça de Deus. A fim de recebê-la, o homem deve crer. A fim de desfrutá-la, o crente deve ser obediente. A graça provê a justificação (Rm 3.24), a capacitação (Cl 1.29), uma nova posição (1Pe 2.5,9), e uma herança (Ef 1.3,14). Pelo menos três motivos são indicados no Novo Testamento quanto à razão pela qual Deus age com graça, especialmente na salvação. Ele o faz para expressar seu amor (Ef 2.4; Jo 3.16), para ser capaz de mostrar sua graça nos séculos vindouros (Ef 2.7), e para que o homem redimido produza bons frutos (Ef 2.10). A graça soberana é sempre intencional, pois a vida sob a graça é uma vida de boas obras.
Texto do Pastor Mesquita da Igreja Presbiteriana de Macapá IPM
Voz Edson Lopes Maia Júnior