Em seu segundo depoimento à CPI, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga negou que tenha ocorrido interferência política no processo de efetivação de Luana Araújo como secretária do Ministério da Saúde. Em um ato de blindagem do Palácio do Planalto, o ministro afirmou, com todas as letras, que partiu dele a decisão de não concluir a nomeação da infectologista. As surpresas não pararam por aí: Queiroga aproveitou sua segunda chance para ser incisivo e dizer que não concorda com o tratamento precoce por não existirem evidências científicas sobre a eficácia de medicamentos desse "kit". As falas do Ministro e a defesa do uso de máscara, distanciamento social e vacinação contrastam com os discursos recorrentes do presidente Jair Bolsonaro, que defende o uso de medicamentos ineficazes contra a COVID-19 e tem realizado aglomerações por todo país. Marcelo também explicou suas ações para tentar garantir mais celeridade ao processo de imunização dos brasileiros.