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A essência da fé cristã | Redefinindo o pecado (Parte 2)


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…ouviu a música e as danças (Lucas 15:25).
Ao falar da festa que o pai preparou para os dois filhos perdidos é importante mencionar sobre a redefinição de esperança. Veja, Jesus nessa parábola nos apresenta mais do que um relato emocionante de redenção individual. Ele conta a história de toda raça humana e promete esperança para toda a raça humana. Se nossa esperança em Cristo se limita apenas a está vida, Paulo diz que somos os mais infelizes (1Co 15:19).
É importante perceber que o filho mais novo teve saudades da casa do pai, onde havia provisão de tudo. Em certo sentido somos parecidos com o irmão mais novo, sentido exilado e tendo saudades da verdadeira casa. Estamos a caminho como Abraão que aguardava a cidade que tem fundamentos eternos (Hb 11:10).
É importante compreender que o homem depois do pecado começou a viver um exílio, pois fora criado para viver no ambiente do Éden. Onde desfrutaríamos do amor do Pai initerruptamente. O Éden era a nossa casa e o mundo uma terra distante! Por isso jamais concretizamos plenamente nossos sonhos e esperanças, isso só acontece na casa do pai.
Veja, não é por caso que o exílio é um fato presente nas Escrituras. A mensagem da Bíblia é que a raça humana é um grupo de exilados tentando voltar para a casa e essa parábola mostra isso claramente. Por isso precisamos deixar claro àqueles que estão exilados neste mundo e dizer-lhes: Há esperança para você na casa do Pai! Seus pecados não são maiores do que o amor Dele por você! Nunca se esqueça, somos ministros da reconciliação entre o homem e Deus (2Co 5:18).
Até Jesus na cruz brada um grito impressionante de abandono espiritual: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27:46). O que havia acontecido? Por um momento Ele sentiu o que é estar em nosso lugar, vivendo exilado sem desfrute da presença do Pai. Isso aconteceu porque Ele veio morrer em nosso lugar, nos salvar e conduzir todos os salvos ao verdadeiro lar! Ao ressuscitar nos libertou do poder da morte. E qual é o desejo do Pai para nós? Uma vida abundante, alegre e festiva como profetizou Isaías:
Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará. Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo… Os resgatados do SENHOR voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido (35:4-6 e 10).
O final dessa parábola é um banquete. Sabe o que é interessante? Havia um novilho da engorda, isso já era o anuncio que haveria uma grande festa, mas nenhum dos filhos perceberam. Hoje muitos não percebem que haverá uma grande e incrível festa. Apocalipse em seu desfecho acontece um banquete também (Ap 19). O local a Nova Jerusalém, onde Deus mesmo habitará em nosso meio e onde a Árvore da Vida está. Creio que toda a Terra se transformará no jardim de Deus, o nosso verdadeiro lar.
Jesus muitas vezes também compara a um banquete a salvação por ele realizada: Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus (Mt 8:11). Como sinal de sua graça salvadora, ele institui um banquete, o qual nos referimos hoje como a ceia do Senhor.
Porque Jesus fala usando essa forma de linguagem? A razão é que não há melhor forma de comunicar com realismo o que significa viver uma vida baseada em sua obra salvadora. Há quatro maneiras de ter a experiência de um banquete e elas correspondem às maneiras pelas quais nossa vida é moldada pela mensagem do evangelho de Jesus.

* A salvação é uma experiência

Nas bodas de Caná Jesus transformou quase 600lts de água em vinho de alta qualidade.
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