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A História da Pixar


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  • Pixar: A Revolução da Animação: A Pixar, de humilde divisão de computação gráfica a império da criatividade, revolucionou a animação e o cinema com inovações e histórias inesquecíveis, uma verdadeira saga digna de Hollywood.
  • Faísca Inicial e Fundação (Anos 70-80): Em 1974, Ed Catmull e Alvy Ray Smith formaram o Computer Graphics Lab. Em 1979, foram recrutados por George Lucas para o Graphics Group na Lucasfilm, focado em gráficos por computador. John Lasseter (demitido da Disney) se juntou, unindo arte e tecnologia. Em 1986, **Steve Jobs** comprou o Graphics Group por US$ 5 milhões e injetou mais US$ 5 milhões, renomeando-o **Pixar**. Inicialmente, Jobs via a Pixar como fabricante de hardware (Pixar Image Computer, RenderMan).
  • Primeiros Sucessos Criativos e Desafios Financeiros: A Pixar desenvolveu o RenderMan, um padrão da indústria, e produziu curtas aclamados como Luxo Jr. (1986) e Tin Toy (1988, vencedor do Oscar), mostrando seu potencial narrativo. No entanto, a empresa "sangrava" dinheiro, levando Jobs a considerar a venda, mas ele recuou, confiando no valor da Pixar.
  • Parceria e Drama com a Disney (Anos 90): Em 1991, a Disney assinou um acordo desfavorável à Pixar para três filmes. O primeiro, **Toy Story**, quase foi cancelado em 1993, mas se tornou um sucesso estrondoso em 1995 (US$ 350 milhões globalmente).
  • IPO Histórico e Renascimento de Jobs: Uma semana após Toy Story, a Pixar abriu capital (IPO) em novembro de 1995. As ações dispararam, avaliando a empresa em US$ 1,5 bilhão e tornando Steve Jobs bilionário. Com essa alavancagem, Jobs renegociou um novo contrato 50/50 com a Disney em 1997, buscando reconhecimento da marca Pixar.
  • Ascensão e Rivalidade: A Pixar continuou com sucessos (Vida de Inseto, Monstros S.A., Procurando Nemo). A relação com a Disney (CEO Michael Eisner) tornou-se tensa, especialmente após Toy Story 2 (1999), que a Disney não contou no contrato. Em 2004, Jobs anunciou a separação da Disney, que tentou produzir sequências com personagens da Pixar. A rivalidade com a DreamWorks também impulsionou a competição.
  • A Grande Aquisição pela Disney (2006): Em 2005, com a saída de Eisner, Bob Iger (novo CEO da Disney) buscou adquirir a Pixar. Em 2006, a Disney comprou a Pixar por **US$ 7,4 bilhões** em ações. Steve Jobs se tornou o maior acionista individual da Disney, e Ed Catmull e John Lasseter assumiram a liderança da animação da Disney, mantendo a cultura da Pixar separada.
  • Era Disney-Pixar e Desafios Atuais: Desde a aquisição, a Pixar lançou sucessos como Wall-E e Divertida Mente, mantendo sua reputação de inovação. Enfrenta desafios como pressão por sequências (Carros 2 e 3 geraram menos entusiasmo, mas alta receita de merchandising), concorrência no streaming (Disney+) e altos custos de produção.
  • Pixar Hoje: Legado e Inovação: A Pixar é parte integral do império Disney (valor de venda: US$ 7,4 bilhões), dominando a animação familiar com 28 filmes e 15 entre os 50 mais rentáveis da história. Continua com longas, produções para streaming e licenciamento de personagens.
  • Lições Inesquecíveis: A Pixar ensina que inovação requer persistência, parcerias estratégicas ampliam o alcance, e a cultura criativa supera a burocracia. O timing perfeito do IPO foi crucial. Lições negativas incluem dependência de cliente único e custos elevados.
  • O Legado da Lâmpada Saltitante: A Pixar é um fenômeno cultural que mudou a animação, combinando histórias emocionantes e perfeição técnica. Sua magia reside em nos surpreender e inspirar, provando que a imaginação não tem limites.
https://www.pontogeek.com.br/2025/06/13/pixar-a-jornada-epica-da-gigante-invisivel-que-revolucionou-a-animacao/
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Feed CompletoBy Whinston Rodrigues