Apresentação 8° episódio: “O alecrim em casa dá azar”
Vocês lembram do filme “A janela indiscreta” do Hitchcock? Gosto de assistir di vez em quando, e todas as vezes fico pensando quantas coisas incríveis é possível descobrir debruçados numa janela americana! Mas como todos sabem: “De cada um segundo sua capacidade a cada um secundo sua … curiosidade”. Minha capacidade, infelizmente, não é suficiente para uma janela americana, mas minha curiosidade basta para uma pequena varanda de um subúrbio romano. A ideia é sempre a mesma, meter o nariz em espaços alheios, e se não acontece nada, bom resta sempre a imaginação.

A terceira trilogia è dedicada a lembranças de pura fantasia. Três contos surreais. Este de hoje até ligeiramente símil horror. Se numa tarde de verão, passeando entre pracinhas e monumentos romanos vocês encontrassem um… Para saber o que vocês terão mesmo que ouvir o episódio 7.

Último episódio da segunda trilogia, aquela sobre as alegrias da família. Neste episódio as lembranças são as verdadeiras protagonistas, e são lembranças muito antigas, talvez até um pouco confusos. Uma espécie de imersão para trazer à tona tesouros e pesadelos submersos.

Uma vida em quatro tempos: a rebelião dos anos ’70, o amor dos anos ’80, a ecologia dos anos ’90 e... a tabula rasa do segundo milênio. É a história, a angustia, a decepção e a renúncia da minha geração. Uma geração que acreditou, gritou, lutou e depois... capitulou diante do indestrutível poder da normalidade.

Às 6 da manhã o gato estava com fome. Levantei para servir-lhe seu peixe, interrompendo
a empolgante leitura de um romance do horror, sem imaginar que o horror teria
continuado ao vivo.

Sobre presentes acertados, errados, trocados. Um presente acertado não é só gostoso de receber, mas significa também que o outro conhece bem você, que é atento e que você é especial. Do mesmo modo que um presente errado é desagradável porque tem gosto de indiferença, de dever cumprido. O valor de um presente, para mim, não está no preço, mas em como e porque foi escolhido. Principalmente se vem da pessoa com quem você partilha a vida. Por isso, atenção velhos casais, para não correr riscos, melhor trocá-los, os presentes!

E chegamos ao segundo episódio da primeira trilogia. Uma amiga, coetânea, tecnologicamente mais desastrada do que eu, se possível, um marido que sabe um pouco mais e eu, a vítima inocente. Tem material suficiente para transformar uma tranqüila manhã de primavera numa manha ... surreal. Eis o que pode acontecer a três adultos-muito-adultos deixados à mercê das novas tecnologias.

Nada como receber um presente que muda a vida! Foi o que aconteceu quando eu descobri os podcast e... em seguida, ganhei um fantástico microfone digital. Uma coincidência perigosa! As ideias começam a bater na porta doídas para saírem, a rede pronta para recebê-las, as palavras fluem, livres, felizes… e na sombra do meu último ato uma mágica janela deixa entrar um raio di sol.

Este episódio 0 é mais uma apresentação do que um episódio. Ele fala um pouquinho de mim e do fio condutor da primeira trilogia, ou seja, um olhar irônico sobre a relação dos adultos-muito-adultos e a tecnologia. Uma relação que é de amor, contraste e desafio.