Novo camisa 10 do Flamengo fala sobre liderança que construiu e atribui evolução à terapia. Uruguaio luta contra timidez para auxiliar companheiros, deseja sucesso a Gabigol, diz que pretende se aposentar com a camisa rubro-negra e defende Marcelo Bielsa na Celeste: "Não estávamos acostumados com a forma como ele trabalhava"

Perto do adeus, lateral de 39 anos relembra infância difícil, valoriza as amizades, detalha mágoa com Tite, explica recusa à seleção alemã, cita provocações de companheiros de Bayern após o 7 a 1, fala do amor pelo São Paulo, o clube do coração, e faz revelações do Flamengo de Jorge Jesus: "Sabia que ia ganhar"

Ao Abre Aspas, técnico argentino concede primeira entrevista exclusiva no Brasil, explica encontro com Javier Milei, disse gostar de desafios, fala que Memphis Depay está desfrutando o momento e mostra versão mais solta de um cigano da bola que viveu em 11 países pelo futebol.

Cléber Xavier está no mercado. Depois de 24 anos ao lado de Tite, com muitos títulos e algumas frustrações e derrotas, Clebinho, como é mais conhecido, vai retomar carreira solo que começou na base dos dois grandes do Rio Grande do Sul. Com o cuidado de não avançar o sinal e responder pelo antigo número 1 da comissão técnica a qual pertenceu com Tite, o "novo" treinador quebrou o silêncio sobre a Copa do Catar, em entrevista ao Abre Aspas.

No Abre Aspas desta semana, Ramires e os quatro anos de aposentadoria que não deixam dúvidas: deixar os gramados foi quase uma ressurreição. Ídolo no Benfica e no Chelsea, reverenciado na China e com passagem marcante também pelo Cruzeiro, viu o choque de realidade no retorno ao futebol brasileiro em 2019 assustar. Fosse pelas cobranças acima do tom, fosse pelo autoconhecimento de que o corpo já não respondia como antes, decidiu pelo adeus e contou com a mão estendida de Abel Ferreira para que o fim fosse como imaginado. Os jogos finais sob o comando do português e o apoio de psicólogos nos anos seguintes são fundamentais para a convicção com que Ramires encara o tema. O mesmo vale para o momento mais delicado da carreira: a derrota por 7 a 1 para a Alemanha.

O camisa 10 do Galo, Paulinho, foi o artilheiro do último Brasileirão em seu primeiro ano de retorno ao futebol brasileiro com 20 gols. Sem fugir de nenhuma pergunta ou tema, o atacante falou sobre a identificação que criou com o Atlético, a saída do praticamente forçada do Vasco, que salvou o clube, título com a seleção olímpica e, ainda, comentou questões como intolerância religiosa, visão política do Brasil e do mundo.

Recém aposentado, atacante recorda polêmicas, fama de baladeiro, noitadas com Neymar e Ronaldinho Gaúcho, fala sobre início de carreira no Santos, ter chegado à Seleção Brasileira e brinca: "Sou um dos poucos que deixou Romário no banco".

Em entrevista ao Abre Aspas, a campeã olímpica Ana Patrícia abriu o peito sobre os cuidados com a saúde mental. Falou sobre os momentos de fragilidades diante do bullying, dos haters e da depressão. Contou como driblou o medo e a ansiedade durante as Olimpíadas de Paris. Ressaltou a capacidade de concentração para não se deixar levar pelas emoções da emblemática discussão com a canadense Brenda Wilkerson na final. Destacou o trabalho psicológico como pilar do ouro olímpico. Dá o Play!

Atacante fala sobre os 20 anos de carreira, idolatria no Galo e gratidão ao clube e à torcida, mas revela que quase saiu do Atlético MG. Ganhar a Libertadores é a principal obsessão. Relação tumultuada com árbitros e racismo sofrido na Rússia também foram temas abordados na entrevista exclusiva.

Aos 32 anos, a atleta olímpica Rafaela Silva relembra a euforia do ouro em casa na Rio 2016, fala do amadurecimento profissional e conta como sua carreira vitoriosa fez ela ser aceita na sociedade como mulher negra e lésbica. Esse programa foi gravado antes do início das Olimpíadas.