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ALGODÃO DOCE
Nunca soube se o amor chega como um soco na cara ou em pequenos fragmentos, ela veio como um grande quebra-cabeças, ganhando forma ao encaixe de cada peça.
Primeiro seu jeito de menina, inquieta, falastrona, com seus assuntos que não acabam nunca e seus áudios que mais parecem podcasts. Delícias e delírios ao ouvi-la. A voz sempre animada e seu sotaque interiorano que encanta, criam uma atmosfera única. Enquanto a ouço, me transporto.
Então chegaram os olhos, cintilantes e sutis, como o brilho da primeira estrela apontando no horizonte. Num fração de segundos, atraiu-me a boca, perfeita, delineada, sorridente. Meus sentidos confundem-se, quero admirá-la enquanto fala e sorri. Quero beijá-la. Quero tocá-la com a ponta dos dedos, decorando a perfeição do seu contorno.
O amor foi se achegando lentamente, esvoaçando seus cabelos, fazendo caras e bocas. Chegou como um domingo de sol no parque, com seu rosto de algodão doce, que adocica a mão de quem a toca, que derrete na boca de quem a beija.
O amor vem fazendo morada de mansinho e ainda aguardo o que está por vir!
Paulo Curió
By Paulo CurióALGODÃO DOCE
Nunca soube se o amor chega como um soco na cara ou em pequenos fragmentos, ela veio como um grande quebra-cabeças, ganhando forma ao encaixe de cada peça.
Primeiro seu jeito de menina, inquieta, falastrona, com seus assuntos que não acabam nunca e seus áudios que mais parecem podcasts. Delícias e delírios ao ouvi-la. A voz sempre animada e seu sotaque interiorano que encanta, criam uma atmosfera única. Enquanto a ouço, me transporto.
Então chegaram os olhos, cintilantes e sutis, como o brilho da primeira estrela apontando no horizonte. Num fração de segundos, atraiu-me a boca, perfeita, delineada, sorridente. Meus sentidos confundem-se, quero admirá-la enquanto fala e sorri. Quero beijá-la. Quero tocá-la com a ponta dos dedos, decorando a perfeição do seu contorno.
O amor foi se achegando lentamente, esvoaçando seus cabelos, fazendo caras e bocas. Chegou como um domingo de sol no parque, com seu rosto de algodão doce, que adocica a mão de quem a toca, que derrete na boca de quem a beija.
O amor vem fazendo morada de mansinho e ainda aguardo o que está por vir!
Paulo Curió