O trabalhador brasileiro, herói sem capa e superpoderes, marmita debaixo do braço, ônibus lotado antes das cinco da manhã, aquele sono e vontade de dormir que nos desafia, e ao mesmo tempo move, o pão de cada dia, a dispensa vazia, a carestia que insiste em nos bater, luta inglória para um povo que tanto luta, diferenças de classes, falta de educação, patrões, padrões, perdões, senões.
E a gente que insiste em sorrir mesmo que a vontade seja de chorar, passa-se mais um dia, e o que vem para amanhã? sabe-se lá, um pé, mais um na fila, um dia normal ou uma promoção? São tantas opções que já não sei de mais nada.
É papo furado, é conversa que não termina. Segue o jogo, mesmo não sabendo jogar, jogue. Acerte o despertador para despertar na mesma hora de sempre, mas dessa vez tente algo novo que você nunca fez, pega na mão e vê se vale pena... Mudar... Mas nunca mude seu jeito de tratar as pessoas, porque a sua essência está aí e acredite que tudo de bom que você fez vai voltar para você.
Enquanto você está ralando na luta do dia a dia, tem sempre alguém que olha por nós e de tempos em tempos realiza sonhos, que são forjados no trabalho, dedicação e fé.
Sonhe, acredite, vença.