Shakespeare inventou mais de 1.700 palavras - incluindo "swagger". E se você procura o Shakespeare de hoje, provavelmente está falando de Kendrick Lamar. Este episódio explora como o inglês explodiu em criatividade durante o Renascimento, absorvendo massivamente palavras do latim e grego para expressar ideias novas.

Descobre como um empresário irlandês criou a palavra "quiz" por aposta, por que americanos escrevem "color" sem U (spoiler: nacionalismo linguístico), e como nasceram as variedades globais do inglês. Da Austrália que abrevia tudo até a Índia que inventou "prepone" - o oposto lógico de "postpone".

O programa também revela conexões surpreendentes entre Shakespeare e hip-hop, mostrando como rappers contemporâneos são os verdadeiros herdeiros da tradição de inovação linguística. Uma jornada pela língua mais inventiva e adaptável do planeta.

Site: https://www.arandu.fun

Redes Sociais: @arandu.fun

Roteiros e apresentação: Thaissa Danielle e Eduardo Cotarelli

Arte e identidade visual: Luque

Voz da abertura: Valentina Bernardino

Trilha: Quincas Moreira

Sabia que o inglês foi considerado língua de camponeses por 300 anos enquanto a elite inglesa falava francês? E que a diferença entre "cow" (vaca) e "beef" (carne) cristaliza literalmente a história da conquista normanda?

Este episódio viaja 1.500 anos no passado até tribos germânicas invadindo uma ilha chuvosa, revelando como uma língua menor se tornou a mais falada do planeta. Descobre como Vikings simplificaram acidentalmente a gramática inglesa, por que a ortografia é tão caótica, e como palavras que você usa diariamente - "they", "sky", "happy" - são heranças nórdicas.

Mas o programa também enfrenta a verdade incômoda: o inglês não se "espalhou naturalmente" pelo mundo - foi imposto através de violência colonial. Uma jornada fascinante pela língua mais poderosa do mundo e os custos humanos de sua expansão.

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Roteiros e apresentação: Thaissa Danielle e Eduardo Cotarelli

Arte e identidade visual: Luque

Voz da abertura: Valentina Bernardino

Trilha: Quincas Moreira

O que acontece quando morremos? E por que a humanidade já marcou mais de 200 "fins do mundo" no calendário?

Este episódio é uma viagem fascinante pelas respostas que diferentes culturas criaram para a morte - dos egípcios que transformaram a imortalidade em projeto de engenharia, passando pelos budistas que dizem que você nem existe de verdade, até os mexicanos que celebram a morte com flores e risadas.

Depois, investigamos nossa estranha obsessão com apocalipses: do pânico com o cometa Halley em 1910 até o "fim do mundo maia" de 2012. Descobrimos quais medos são legítimos e quais são pura histeria - e enfrentamos uma verdade desconfortável: para muitos povos, o apocalipse foi real, causado não por profecias místicas, mas por ações humanas devastadoras.

Este episódio especial viaja 2.000 anos no passado até as colinas geladas da Irlanda, onde druidas celtas acendiam fogueiras gigantes na noite de Samhain. Descobre como uma festa ancestral de colheita e renovação se transformou numa indústria de $12 bilhões que move economias inteiras.

O programa explora a jornada desde os rituais celtas de proteção contra espíritos até o Halloween comercial americano, revelando os custos ambientais dessa transformação e contrastando com outras celebrações da morte ao redor do mundo. Uma reflexão sobre como transformamos rituais profundos em produtos consumíveis e o que isso revela sobre nossa relação com a morte, a natureza e o consumo.

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Este episódio desconstrói a ideia de que tecnologia é algo moderno, revelando uma verdade profunda: não fomos nós que criamos a tecnologia, foi a tecnologia que nos criou humanos. Há 2,5 milhões de anos, quando um hominídeo lascou a primeira pedra, nasceram simultaneamente a primeira ferramenta, a primeira indústria e o cérebro humano como conhecemos.

O programa explora como cada inovação tecnológica - das ferramentas de pedra ao fogo, da agricultura à escrita - moldou fisicamente nosso cérebro, transformou nosso corpo e reorganizou nossa sociedade. Uma jornada que mostra como ferramentas não são apenas objetos que usamos, mas forças que nos transformam biologicamente e nos tornam quem somos.

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O tema desse episódio é o que Thaissa e Eduardo mais fazem por aqui: Falar.

Já parou pra pensar como um idioma se desenvolve? Ou por que ele pode se parecer com uns e ser nada a ver com outros? Que Shampoo, Álgebra e Abacaxi, tão em português "mas também em": Hindi, Arabe e Tupi?

Vem com a gente descobrir o parentesco entre certos idiomas, do telefone sem fio que dá origem a línguas pelo mundo e pela história, que nos ajudam a mapear os passos da humanidade.

Quem sabe você até se surpreenda a perceber, que nós temos sim uma máquina do tempo, só não esperávamos que já viesse embutida na gente.

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Este episódio revela por que o passaporte brasileiro foi, durante décadas, um dos mais valiosos do mercado negro internacional. A resposta está na nossa característica mais única: somos o país onde qualquer fenótipo é "normal", criando uma identidade tão flexível que pode se adaptar a qualquer cultura.

O programa explora como nossa diversidade não é acidente, mas estratégia evolutiva que se manifesta no "jeitinho brasileiro", na culinária antropofágica e na capacidade camaleônica de pertencer a qualquer lugar do mundo. Uma jornada que mostra como nossa suposta "falta de identidade" é, na verdade, nosso maior superpoder.

Thaissa e Eduardo procuram entender, porque acabamos gostando ou preferindo coisas diferentes a pesar do que foi conversado no último episódio.

Vamos juntos entender como hormônios, memórias, cultura e neuroquímica transformam matemática universal em gosto pessoal. Como seu cérebro pega a mesma proporção áurea e a faz significar coisas completamente diferentes dependendo de onde você nasceu, como foi criado, que experiências teve.

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Este episódio revela como uma sequência numérica descoberta há 800 anos se tornou o código secreto da beleza universal. A famosa sequência de Fibonacci e a proporção áurea aparecem desde girassóis e conchas até obras de Leonardo da Vinci e arquitetura clássica.

O programa explora como nosso cérebro reconhece padrões matemáticos na natureza e os traduz como beleza, mostrando que nossa percepção estética tem bases científicas profundas. Das abelhas arquitetas aos gênios da arte, descobrimos como a mesma matemática governa tanto a eficiência natural quanto as obras-primas humanas.

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Este episódio explora como o português brasileiro se transformou numa criação cultural única que vai além de uma variante do idioma português. Nossa língua "antropofagizou" influências indígenas, africanas e imigrantes, criando algo genuinamente brasileiro.

O programa revela as origens fascinantes de palavras do nosso cotidiano e como o Brasil se tornou protagonista global da língua portuguesa, criando expressões que hoje influenciam o mundo.

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