“Life isn’t about finding yourself. Life is about creating yourself.” (George Bernard Shaw) 

Evoé. O espaço sagrado do palco. Há alguma coisa que não podemos discutir alí, no colo das artes? Catarse e busca por sentidos, entendimento, expansão, transgressão e transcendência. A arte permite, capacita e movimenta. Através do processo criativo, organizamos o caos em nós e também o provocamos. Molière dizia que não havia autoritarismo que resistisse a uma gargalhada que lhe desse a volta 3 vezes e que a comédia teria o poder que melhorar os vícios humanos, ridicularizando-os. Como a arte promove a cura? Seria uma maneira de tomarmos consciência de nossos movimentos? Através da linguagem artística, comunicamos o caminho que percorremos até uma idéia, compartilhamos nossas descobertas e ensaiamos novos movimentos. 

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Foto: Lu Arruda no Louvre, admirando Le Désespoir (Jean -Joseph Perraud, 1869)