Muito gosto eu de saltar, mergulhar, nadar de costas ou de bruços nas águas das expectativas. Lembro-me quando fui a um casting para apresentadora de TV.
Já estão a rir?
Exagerei na criação fictícia e coloquei-me, imediatamente, no pódio da vitória.
Não, não fui escolhida. Chegou a frustração abraçada à tristeza!
O processo de criação de expectativas implica a minha transposição para um mundo à parte da realidade. Este mundo, pode não ser muito favorável à estabilidade emocional que tanto desejo.
Qual o remédio? Rebuçados, da marca registada “entregar”!
Entregar a minha disponibilidade, a minha vontade, o meu propósito. Depois, logo se vê!
Entregar e não pensar, não programar... Entregar e silenciar…
Será que consigo?