Neste podcast, Rodrigo Faour conversa com Áurea Martins, uma intérprete eclética, dedicada a cantar clássicos da nossa música na noite, em pianos-bar, na maior parte de sua carreira. Foi a grande crooner da noite carioca, sobretudo dos anos 70 e 80. Com a nova geração de músicos da Lapa, nos anos 2000, com o bar Semente à frente, ela se tornou uma espécie de musa dessa turma, galgando uma visibilidade até então inédita. Passou a gravar com mais regularidade, inclusive o CD "Até sangrar" (2007) na Biscoito Fino, em que passeia por vários compositores de sambas-canção anteriores a ela, muitos dos quais ela conheceu. Essas e outras histórias são contadas por ela que, aos 81, nem sonha com aposentadoria.