Se até agora o potencial das baterias de iões de sódio para substituirem as mais comuns de iões de lítio era muito reduzido, a CATL acabou de inverter as probabilidades. 

A gigante chinesa apresentou recentemente a segunda geração da sua bateria de iões de sódio e é um ponto de viragem, uma verdadeira revolução. A densidade energética (175 Wh/kg) supera até a das baterias de iões de lítio LFP, mas custa 7,5 vezes menos. E quando comparamos com as baterias cilíndricas (4680) da Tesla (química NMC) são 10 vezes mais baratas. 

A CATL já começou a produzir-las em série e que melhor altura para voltar a convidar a Dra. Helena Braga, investigadora na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, para nos falar das baterias de sódio em mais uma sessão do Auto Talks — o novo formato editorial da Razão Automóvel estreado no ECAR Show. 
 

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Chama-se FS FEUP 02, é elétrico, autónomo e foi totalmente desenvolvido pela Formula Student da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). E, apesar de pesar apenas 220 kg, ter uma bateria de 7 kWh e 80 kW (109 cv) de potência — limitados pelo campeonato —, é capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,9 segundos. O objetivo? Competir com universidades de topo na prestigiada competição internacional Formula Student. 

Foi durante o Auto Talks — o novo formato editorial da Razão Automóvel estreado no ECAR Show – Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico — que Miguel Damião, Team Leader do projeto, contou como tudo começou: há quatro anos, com apenas quatro membros e a ambição de aplicar, na prática, os conhecimentos adquiridos na sala de aula. Hoje, a equipa conta com cerca de 80 estudantes e uma estrutura de gestão digna de uma equipa profissional. 

Moderador: Diogo Teixeira 
Convidado: Miguel Damião, Team Leader Formula Student da FEUP
Edição: Pedro Contreiras

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Na indústria automóvel europeia, a incerteza parece ser a única constante. As regras mudam, os prazos ajustam-se, mas a pressão sobre os construtores mantém-se. 

Quem o diz é Pedro Lazarino, diretor-geral da Stellantis em Portugal, que subiu ao palco Auto Talks, um novo formato que estreámos no ECAR SHOW, para uma conversa onde não faltaram críticas às decisões de Bruxelas. Um dos pontos centrais da conversa foi a recente decisão da União Europeia de adiar a contabilização da média de emissões de CO₂ (dióxido de carbono). 

Inicialmente, a média de 93,6 g/km de CO2 teria de ser atingida pela indústria até ao final deste ano. Com a nova regra apenas será contada a média acumulada de três anos: entre o início de 2025 e o final de 2027.

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O setor automóvel tem mudado a um ritmo acelerado e uma das transformações mais visíveis foi o desaparecimento gradual dos motores Diesel e a ascensão da eletrificação. Se nos carros novos essa tendência é clara, no mercado de usados, que é quatro vezes maior, a realidade é bem diferente — e surpreendente. 

Em 2024, de acordo com dados da ANECRA (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel), cerca de 40% dos automóveis usados importados em Portugal eram Diesel. De «mãos dadas» com a procura elevada estão os preços cada vez mais altos. 

Para perceber o que está a provocar esta procura e valorização dos Diesel usados, estivemos à conversa com Roberto Gaspar, secretário geral da ANECRA.

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Nasceu para ser um evento dedicado a automóveis elétricos, híbridos e híbridos plug-in mas, com o passar do tempo e a evolução do mercado, transformou-se no maior salão automóvel realizado em Portugal. 

O ECAR SHOW estreou-se em Lisboa em 2019 e mesmo com uma pandemia pelo meio, veio para ficar. A edição de 2025 arranca dentro de poucos dias (23, 24 e 25 de maio) e promete ser a maior de sempre: estarão disponíveis cerca de 100 novos automóveis para test-drive. 

Para conhecer todos os segredos deste evento, que se realiza na FIL, recebemos no Auto Rádio José Oliveira, diretor-geral da ZEST, empresa responsável pela organização do salão. 

00:00:00 Introdução
00:01:40 ECAR SHOW
00:02:50 Adesão dos portugueses aos carros elétricos
00:03:50 Primeiro ECAR SHOW
00:06:30 Aumento do interesse pelos carros elétricos
00:08:40 Adesão a um 100% elétrico
00:11:00 O que esperar do ECAR SHOW 2025?
00:16:40 Carros disponíveis para test-drive
00:21:00 Onde arranjar bilhetes para o ECAR SHOW?
00:22:20 Evolução do ECAR SHOW
00:30:00 Expansão para outros mercados
00:31:30 Introdução do hidrogénio e combustíveis sintéticos
00:33:35 Mitos associados aos 100% elétricos
00:38:20 Notas finais

Equipa residente: Diogo Teixeira e Miguel Dias
Régie: Pedro Contreiras
Edição: Pedro Contreiras 

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Nos últimos dias, uma marca desconhecida do grande público tem estado nas bocas do mundo. Chama-se Slate e está a roubar todas as atenções por um motivo simples: não oferece praticamente nada, a não ser preços praticamente imbatíveis: O primeiro modelo desta empresa — uma pick-up elétrica — vai custar pouco mais de 24 mil euros nos EUA e com incentivos, pode mesmo ficar abaixo dos 18 mil euros.

Numa altura em que os carros parecem cada vez mais carregados de tecnologia, a Slate Truck representa uma espécie de regresso ao essencial, a um certo minimalismo automóvel, há muito esquecido.

Mas esta pick-up não é caso único. Basta olhar para a Hilux Champ que a Toyota lançou recentemente na Ásia, com um preço base a rondar os 12 mil euros. São dois modelos com ADN diferente, mas com pontos em comum: preços baixos, simplicidade extrema e uma certeza — nenhum deles vai chegar à Europa.

E é aqui que levantamos a questão: afinal, porque é que a Europa parece não gostar de carros baratos? Foi a essa pergunta que tentámos responder no mais recente episódio do Auto Rádio.

Equipa residente: Guilherme Costa e Miguel Dias 
Régie: Pedro Alves 
Edição: Pedro Contreiras

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Começou hoje, 23 de abril, mais uma edição daquele que é, atualmente, o maior Salão Automóvel do mundo, no maior mercado automóvel do planeta. Muitos superlativos, mas apenas um protagonista: a China. 

Este ano é Xangai quem volta a assumir o palco principal, numa alternância habitual com o Salão de Pequim. Mas se os certames europeus perdem relevância a olhos vistos, os salões automóveis chineses vivem o seu momento de afirmação — e refletem, melhor do que nunca, a nova ordem na indústria automóvel global. 

Foi exatamente sobre isso que falámos neste episódio do Auto Rádio. Olhámos para o impacto da China na indústria automóvel, desde construtores a tendências de consumo, ao mesmo tempo que tentámos perceber o que estão as marcas europeias a fazer para resistir a este embate. 

Estrutura 
00:00:00 Introdução
00:01:55 Mercado automóvel chinês
00:05:45 Salões automóveis
00:09:05 Aposta chinesa no segmento de luxo
00:12:57 Volkswagen Phaeton
00:14:13 Importância do mercado chinês de luxo para as marcas europeias
00:19:39 Influência do gosto chinês nos modelos europeus
00:20:34 Mercedes-Benz Concept Vision V
00:26:10 Yangwang U8L
00:27:58 Aposta das marcas chinesas
00:30:30 Volante Lexus
00:32:12 Aposta chinesa nas marcas norte-americanas
00:33:49 Audi E5 Sportback
00:35:40 Modelos da Volkswagen para o mercado chinês
00:39:00 BMW Vision Driving Experience
00:43:30 Desportivos 100% elétricos
00:47:33 Volkswagen x FAW (First Automotive Works)
00:51:00 Lexus ES
00:56:40 Motorização híbrida da Horse
01:01:00 Notas finais

Moderador: Miguel Dias
Equipa residente: Guilherme Costa
Régie: Pedro Contreiras
Edição: Pedro Contreiras 

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A indústria alemã nunca foi tão questionada como agora e são muitos os novos concorrentes que têm conseguido fazer algo que há uns anos parecia impensável: beliscar o gigante da indústria automóvel europeia. Parte do problema está na China, com marcas como a Mercedes, a BMW e a Volkswagen a estarem extremamente expostas a este mercado.

Mas na Europa o ambiente não está muito melhor… A pressão dos regulamentos, a transição energética e a chegada em força das marcas chinesas estão a pressionar os gigantes alemães como há muito não se via… se é que alguma vez se viu! 

Por isso mesmo, Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen não têm margem para falhar na sua próxima ofensiva de modelos, que tem um objetivo muito bem claro: dar um murro na mesa e recuperar mercado e protagonismo. 

Foi sobre isto que falámos no mais recente episódio do Auto Rádio. Comentámos a situação alemã atual e olhámos para três modelos fundamentais para os próximos anos: Mercedes-Benz CLA, Volkswagen ID.2 e o primeiro modelo da nova Neue Klasse da BMW, que será o novo iX3. 

Estrutura
00:00:00 Introdução
00:03:32 Mercedes-Benz CLA
00:20:10 Volkswagen ID.1 e ID.2
00:51:50 BMW Neue Klasse
00:51:50 Notas finais

Moderador: Diogo Teixeira
Equipa residente: Joaquim Oliveira e Guilherme Costa
Régie: Pedro Alves
Edição: Pedro Contreiras
 

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O mercado automóvel europeu vive uma das fases mais exigentes das últimas décadas e não chega às marcas apenas lançar novos modelos: têm de surpreender, inovar e fortalecer a sua imagem e a sua competitividade. 

É um desafio gigante e os construtores sabem disso. Por isso, não basta cumprir. É preciso liderar. E há quatro modelos franceses a perfilar-se para tal. Todos representam abordagens muito distintas, mas têm um denominador comum: reposicionar as suas marcas no exigente mapa automóvel europeu atual. 

Neste episódio do Auto Rádio, mergulhámos nos detalhes que tornam estes quatro modelos tão relevantes. Do pragmatismo da Citroën ao regresso da sigla GTi à Peugeot, passando pela visão futurista da Renault e pela ambição da Alpine, há muito para explorar. 

Estrutura 
00:00:00 Introdução 
00:02:40 Nissan: Micra, Leaf e Juke 
00:07:35 Renault Embleme 
00:19:12 Citroën C5 Aircross 
00:27:15 Alpine A390 
00:30:33 Peugeot e-208 GTi 
00:37:00 Notas finais 
 

Moderador: Guilherme Costa
Equipa residente: Fernando Gomes e Miguel Dias
Régie: Pedro Alves
Edição: Pedro Alves 
 

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