Clima tenso, fúnebre, cadavérico, violento. Mas nos esforçamos para amenizar, garantimos. Até porque parece que não tem como fugir.  Tentamos deixar para lá, mas a saga da Brasília brega e cafona continua. Em um setor de mansões uma vizinha rouba plantas e diz que pode, porque é advogada e irmã de delegado; uma outra dama, de vermelho, atravessa a rua e pára o trânsito sob a escolta de CACs armados (banalizou!) em pleno um dia útil: era para um book de casamento. Na política, um pouco da história da deputada que de tão liberal, quer liberar a mumificação doméstica, feita na cozinha de casa; nem o Novo (o partido mofo) dá conta. E, do mais, traços desse clima que se instaura no cotidiano, representado no cidadão de bem e sua crença de que, armado e carteirado, é autoridade no trânsito e nas ruas. A ver.