Espaço Chunking Down, da Chunking Up

Chunking Down T2 | E3 - A pessoa não é o seu comportamento


Listen Later

O pressuposto da PNL que vos trazemos hoje diz que uma pessoa não é o seu comportamento, é muito mais do que isso!

Mas estamos habituados, desde muito cedo, a sermos "rotulados" de acordo com o comportamento que temos.

Consoante o comportamento da criança, é frequente ouvirmos os adultos a dizerem-lhe: és um menino mau! és mal comportado! tu és preguiçoso! tu és desastrado! tu és distraído, etc, são coisas aparentemente inocentes que podemos dizer às crianças, mas estamos involuntariamente a programar no cérebro delas este sistema de classificação de alguém de acordo com o comportamento que demonstra.

Se o comportamento é o considerado "adequado" (seja lá isso o que for), as pessoas são consideradas boas e merecedoras da nossa atenção e amor, mas se o comportamento não é o que queremos que seja, o nosso grau de aceitação e amor torna-se condicional, embora não seja essa a intensão do adulto, pode ser assim que a criança interpreta.

Isto continua no sistema educativo, onde avaliamos as crianças e jovens com classificações mediante o comportamento e conhecimento demonstrado nas aulas e nos testes.

Nas empresas, o sistema é perpetuado em avaliações de desempenho e classificações de talento e potencial, baseadas apenas nos comportamentos observáveis, e não na causa raiz dos mesmos.

Felizmente muitas pessoas, educadores e também líderes, experimentam novas abordagens, evitando este sistema de julgamento e "rotulagem".

Fico a pensar nos impactos deste sistema... uma criança que ouve desde cedo que é preguiçosa, que é pouco inteligente, etc, vai tornar-se um adulto a acreditar que é preguiçoso, ou pouco inteligente. No fundo, vai adquirir um conjunto de crenças limitadoras a seu respeito, que se podem perpetuar pela vida fora.

Da mesma forma que eu me vejo a mim mesma desta forma limitada, tenho tendência a ver os outros também da mesma forma, de acordo com o comportamento que manifestam perante determinada situação. Isto vai limitar as relações que tenho com os outros, pois hei-de encontrar sempre comportamentos que não considero adequados nas pessoas, impedindo que me relacione com elas de forma mais profunda e significativa.

O convite que nos é feito em programação neurolinguística é que desenvolvamos a capacidade de nos colocar no lugar dos outros: a empatia. Ao nos "encontrarmos" com o outro, "encontramo-nos" a nós mesmos.

Nesta conversa, o Miguel e eu deixamos-vos algumas sugestões para colocar este pressuposto em prática.

E vocês, que outras ideias / sugestões têm sobre este pressuposto?

...more
View all episodesView all episodes
Download on the App Store

Espaço Chunking Down, da Chunking UpBy Alexandra Mendes & Miguel Ferreira