"É som de preto/ de favelado/ mas quando toca/ ninguém fica parado!" Ao som desse clássico do pancadão carioca nossa bancada, formada pelo Bruno e pelo Victor, recebe o MC Camarada Janderson para traçar um panorama sócio-cultural-histórico do funk e suas relações com o racismo estrutural brasileiro, além de suas relações com outras manifestações culturais negras no Brasil. Vem com tudo e dá seu play!
Tópicos do ProgramaApresentaçãoBloco Principal: Brasil país forjado através da escravidão de milhões de africanos sequestrados e vendidos como mercadoria - Transição de modos de produção: negros enquanto lúmpen e parcela mais superexplorada da população - Projeto de branqueamento da população brasileira - Eurocentrismo - Racismo estrutural: o que é? - Repressão as práticas religiosas africanas e o sincretismo como elemento de aculturação, porém de resistência - Criminalização da cultura negra e popular é uma constante no Brasil: capoeira, medicina tradicional, religiões afro-brasileiras - Samba de partido Alto e o embranquecimento da Bossa Nova - Influências culturais do Funk: desde os tambores de candomblé ao Miami beat - Rebaixamento cultural e cafonice: Relativismo: outros temas tratam de sexualidade de forma escancarada e às vezes pejorativa e não recebem as mesas críticas que o Funk - Produção cultural de resistência: Som produzido a baixo custo - Funk e a realidade das periferias: do “proibidão” ao funk melody e comercial - Valores e sociabilidades do funk sem moralismos: Foi o funk que inventou o machismo e outras opressões? - Mídia comercial e representações hegemônicas do Funk - Análise dos pancadões e bailes de favela - Funk foi cooptado pela ideologia de mercado? - Chacinas de funkeiros nos morros cariocas - Profissionalização do Funk - É possível disputar e criar um funk anticapitalista? - Paraisópolis e repressãoSAC: Serviço de Atendimento ClioCastRolê CulturalBarraca do BeijoEncerramento
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