
Sign up to save your podcasts
Or


Oi ente eu sou o Pedro, faço parte da Pastoral da Juventude, do coletivo Direito Pra Quem? e hoje eu vou fazer uma partilha de uma leitura que sempre me faz refletir sobre o caminho pra um outro mundo possível.
E esse caminho, é sembre bom refletir, não são só flores, alegria. Mas que também existem muitos obstáculos, muitos desafios. Em que a gente precisa superar e passar por eles. E eu gostaria de fazer uma partilha, sobre um trecho do livo Um Tal Jesus, que é o fascículo 10.
Que é um momeno em que Jesus está no monte das oliveiras. E aí ele faz um desabafo com Deus e consigo mesmo de todo esse trajeto que ele fez e que ele se vê ali num grande desafio, já que ele sabe que está sendo preseguido, e que tal perseguição dará na sua morte.
Começa assim: "Péssima hora que eu me meti nisso. Eu devia ter ficado em Nazaré, teria feito minha vida a meu modo. Uma casa, filhos, mulher, igual a todo mundo. O trabalho de cada dia, a pequena felicidade de cada dia. Minha mãe ficaria tranquila cuidando de seus netos. Em péssima hora fui ao Jordão e conheci João, o profeta, e deixei-me batizar por ele. Não, não foi João, fostes tu Senhor, tu é que estás por trás de tudo isso. Tu me atraístes, tu me agarraste, e fostes mais forte do que eu. Tu me seduziste, e eu deixei me seduzir. Puseste palavras em minha boca que ardiam como brasa, eu queria apagá-las mas não conseguia. Elas se colocavam dentro de mim como fogo que queimava até os ossos. Em péssima hora pus a mão no arado, mas já é tarde demais para olhar para trás. Não, ainda há tempo, tenho que escapar e fugir e ir embora daqui. Pedro e os outros vão amanhã mesmo para a galileia, sim é o que vou fazer. E também irei com eles, porque tenho que ficar aqui? Regressarei para o norte e me esconderei na aldeia, ou numa montanha, ou debaixo de uma pedra, onde for preciso. Que se esqueçam de mim também e eu também esquecerei de todos e tudo que passou. Sim, é isso que farei."
Após essa fala, chega Judas e os soldados e a gente sabe que Jesus não retorna a Nazaré, nem a Cafarnaum. Ele é capturado, torturado e morto. Então Jesus fez uma opção: a de não ser omisso ao que acontecia em sua época. Jesus foi sinal de transformação e de mudança na Galileia daquele período. Então além de ser esse sinal de transformação, ele é uma pessoa também. E tinha medos, assim como a gente tem medos quando a gente assume algum compromisso com coletivos, com pastoral, com movimentos... A gente tem medos, a gente enfrenta desafios, seja ele falar pra câmera, falar pro outro, mas a gente também enfrenta esses obstáculos que aparecem.
E acho que o que fica pra nossa reflexão é: como é que a gente pode ser esse sinal de transformação, superação de desafios, de obstáculos e continuar sendo esse anúncio da boa nova do novo Reino que a mais de 2 mil anos é anunciado por Cristo. Então acho que a resposta seria seguir juntos, transformando os espaços, sejam eles público, dentro da minha casa, do meu trabalho. Que a gente siga transformando os pequenos espaços, nos pequenos locais que a gente acha que não tem ninguém ouvindo, mas que tem alguém ali que vai se encantar com também com essa boa nova.
By Movimento de Juventudes e Espiritualidades LibertadorasOi ente eu sou o Pedro, faço parte da Pastoral da Juventude, do coletivo Direito Pra Quem? e hoje eu vou fazer uma partilha de uma leitura que sempre me faz refletir sobre o caminho pra um outro mundo possível.
E esse caminho, é sembre bom refletir, não são só flores, alegria. Mas que também existem muitos obstáculos, muitos desafios. Em que a gente precisa superar e passar por eles. E eu gostaria de fazer uma partilha, sobre um trecho do livo Um Tal Jesus, que é o fascículo 10.
Que é um momeno em que Jesus está no monte das oliveiras. E aí ele faz um desabafo com Deus e consigo mesmo de todo esse trajeto que ele fez e que ele se vê ali num grande desafio, já que ele sabe que está sendo preseguido, e que tal perseguição dará na sua morte.
Começa assim: "Péssima hora que eu me meti nisso. Eu devia ter ficado em Nazaré, teria feito minha vida a meu modo. Uma casa, filhos, mulher, igual a todo mundo. O trabalho de cada dia, a pequena felicidade de cada dia. Minha mãe ficaria tranquila cuidando de seus netos. Em péssima hora fui ao Jordão e conheci João, o profeta, e deixei-me batizar por ele. Não, não foi João, fostes tu Senhor, tu é que estás por trás de tudo isso. Tu me atraístes, tu me agarraste, e fostes mais forte do que eu. Tu me seduziste, e eu deixei me seduzir. Puseste palavras em minha boca que ardiam como brasa, eu queria apagá-las mas não conseguia. Elas se colocavam dentro de mim como fogo que queimava até os ossos. Em péssima hora pus a mão no arado, mas já é tarde demais para olhar para trás. Não, ainda há tempo, tenho que escapar e fugir e ir embora daqui. Pedro e os outros vão amanhã mesmo para a galileia, sim é o que vou fazer. E também irei com eles, porque tenho que ficar aqui? Regressarei para o norte e me esconderei na aldeia, ou numa montanha, ou debaixo de uma pedra, onde for preciso. Que se esqueçam de mim também e eu também esquecerei de todos e tudo que passou. Sim, é isso que farei."
Após essa fala, chega Judas e os soldados e a gente sabe que Jesus não retorna a Nazaré, nem a Cafarnaum. Ele é capturado, torturado e morto. Então Jesus fez uma opção: a de não ser omisso ao que acontecia em sua época. Jesus foi sinal de transformação e de mudança na Galileia daquele período. Então além de ser esse sinal de transformação, ele é uma pessoa também. E tinha medos, assim como a gente tem medos quando a gente assume algum compromisso com coletivos, com pastoral, com movimentos... A gente tem medos, a gente enfrenta desafios, seja ele falar pra câmera, falar pro outro, mas a gente também enfrenta esses obstáculos que aparecem.
E acho que o que fica pra nossa reflexão é: como é que a gente pode ser esse sinal de transformação, superação de desafios, de obstáculos e continuar sendo esse anúncio da boa nova do novo Reino que a mais de 2 mil anos é anunciado por Cristo. Então acho que a resposta seria seguir juntos, transformando os espaços, sejam eles público, dentro da minha casa, do meu trabalho. Que a gente siga transformando os pequenos espaços, nos pequenos locais que a gente acha que não tem ninguém ouvindo, mas que tem alguém ali que vai se encantar com também com essa boa nova.