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Uma apresentação com impacto começa com uma narrativa que envolva e que capte a atenção do público desde o início.
TEMAS DE CONVERSA NESTE EPISÓDIO
Compreendendo o público (00:03:46)
Dicas sobre como compreender o público-alvo de uma apresentação e adaptar o conteúdo para atender às suas necessidades e expectativas.
Contando uma história cativante (00:04:46)
A importância de começar uma apresentação com uma história interessante que envolva emocionalmente a audiência e crie empatia.
Tendo um objetivo claro na comunicação (00:05:04)
A importância de definir um objetivo claro para a apresentação e comunicar de forma persuasiva, informativa ou inspiradora, dependendo do objetivo desejado.
Linguagem acessível e tempo de apresentação (00:07:27)
Dicas sobre como utilizar uma linguagem simples e evitar termos técnicos em apresentações, além de gerir o tempo de forma adequada.
Enfatizar benefícios e quebra de expectativas (00:08:45)
A importância de enfatizar os benefícios do que está a ser apresentado e utilizar a quebra de expectativas para surpreender a audiência positivamente.
Chamada à ação (00:09:53)
A importância de encerrar a apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, como visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico.
Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo-o em partes distintas com uma introdução cativante, desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável.
Utilize recursos visuais, como diapositivos ou gráficos, para ilustrar pontos-chave e tornar a apresentação mais visualmente atrativa.
Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais.
Mas todos, sem exceção, gostamos de variedade.
Depois há a linguagem.
Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos.
Se falam com linguagem técnica ou encriptada está a criar uma barreira à comunicação. Está a excluir os outros da conversa.
Finalmente há o treino.
E treine. Treinar. Treinar. Treinar.
Pratique a sua dicção e os seus gestos, para transmitir confiança, e esteja preparado para responder perguntas.
Finalmente, encerre com uma chamada à ação, incentivando a participação e a adesão do público.
Vamos por partes:
A pergunta é: COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO CATIVANTE?
Entender o seu público significa conhecer quem está na audiência, quais são as suas necessidades e expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante.
Compreender o público é saber que problemas tem ou o que desejam. No fundo, falar para um público é responder às necessidades daquele público.
E todos os públicos têm necessidades diferentes.
Antes de lhes falar tente compreendê-los.
Se não conhece o seu público, pergunte a quem conhece.
Começar com uma história interessante envolve emocionalmente a audiência, criando um vínculo e tornando a sua apresentação mais memorável.
Uma história real. Com pessoas reais. Em sítios reais.
Pessoas com dores, problemas e desejos.
E isso gerará empatia no público.
Exemplo: Se está apresentar sobre inovação, pode sempre contar a história de uma startup de garagem que se tornou um gigante da tecnologia, como a Apple.
Já agora: quanto mais próxima for a história da sua audiência, melhor ela funciona.
Se ela for portuguesa, já ganhou uns pontos extra.
E se for uma história pessoal: UAU, é um bingo!
Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação,
Só conheço três tipos de objetivo: persuadir, informar ou inspirar.
No fundo, comunicar para que alguém seja convencido, se sinta informado ou inspirado pelas suas palavras.
Exemplo: Se o objetivo da sua apresentação é persuadir investidores a financiar o seu projeto, deixe isso claro desde o início.
Vale para negociar o empréstimo da casa, renegociar os juros ou convencer o patrão a aumentar-lhe o salário.
Diga ao que vem. E isso permite uma conversa honesta e direta.
Organizar a sua apresentação de forma lógica ajuda a manter a clareza e a compreensão para a audiência, seguindo uma sequência natural.
Pelo menos nas sua primeiras apresentações, use este método. Consegue sentir-se mais seguro e garantir um fio lógico para a conversa.
O exemplo típico de uma estrutura de apresentação é o clássico: introdução, desenvolvimento (com tópicos principais) e conclusão,
Mas há outras estruturas lógicas que funcionam também bem.
Incluindo a que usam os jornalistas: primeiro a conclusão ou facto mais relevante e só depois o contexto. Podem escolher. E eu deixo um conselho: experimentem coisas diferentes e vejam o que funciona melhor convosco.
Recursos visuais, como gráficos e imagens, ajudam a ilustrar os seus pontos de forma mais impactante e mantêm a atenção da audiência. Os seus ouvintes mais visuais vão adorar.
O exemplo mais básico e direto são os gráficos. Se está a apresentar dados de crescimento de vendas, mostre um gráfico de barras que destaque o aumento nas vendas ao longo do tempo.
Mas imagens ou fotografias intrigantes, ou belas funcionam sempre bem.
Convém que elas tenham sentido na lógica da sua comunicação.
Um dos tópicos mais importantes é o da linguagem:
Regra: simples, simples, simples
Use uma linguagem simples e evite jargões técnicos para que todos na audiência possam entender a sua mensagem.
Se é médico e está a falar sobre medicina, evite termos complexos e explique conceitos de maneira simples para pacientes leigos. Isto partindo do princípio de que não está a falar para os seus pares. Se for uma conversa aberta, há que evitar palavras ou conceitos que nos impeçam de compreender o que diz.
Ou, se for inevitável falar de algo complexo, tem que explicar o que quer dizer.
As analogias e simplificações são sempre boas portas de entrada para que nos entendam.
Além da linguagem, há o tempo.
Nem demasiado curto, nem demasiado longo.
Respeitar o tempo designado para a sua apresentação mostra consideração pela audiência e evita a exaustão. Quem nunca levou com um palestrante daqueles que adoram ouvir-se e falam 3 dias 3 noites sem parar.
Eu fico desesperado..
O contrário também não funciona.
Imagine ter 20 minutos para falar e decidir resumir tudo em 2 minutos.
Uma catástrofe. Em tempos muito curtos não temos o chamado tempo de instalação. E verdadeiramente estarmos a ouvir e a entender.
Mesmo resumos ou declarações fortes podem não ter um bom efeito se forem ditas de forma rápida e demasiado sucinta.
Já agora, tempo, também quer dizer ritmo.
Um bom ritmo é meio caminho andado para boa comunicação.
Em vez de apenas listar características, destaque como o seu produto ou ideia beneficia a vida, ou trabalho da audiência. No fundo: para que raio serve o que está a dizer.
Se tiver dúvidas, pergunte a si mesmo: Isto resolve um problema da audiência?
Se a resposta for negativa, mude de ramo.
Isso! Surpreender a audiência mantém positivamente o interesse e a atenção.
Imagine que fala de um dos temas da moda: a sustentabilidade ambiental.
Se mostrar o exemplo uma empresa que poluía muito antes, mostrando como se conseguiu tornar mais limpa, pode garantir esse efeito,
No fundo, explorando uma aparente contradição e alimentando o ceticismo inicial do seu público. Funciona quase sempre bem.
Termine a sua apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, seja visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico.
Aproveitando o exemplo do ambiente:
Se está apresentar uma campanha de consciencialização sobre reciclagem, feche com um apelo: “A partir de hoje, comece a reciclar na sua casa e influencie os seus amigos a fazerem o mesmo.”
Espero que estas dicas tenham sido úteis e que as possa usar nas suas comunicações futuras.
TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA COM TODAS AS VANTAGENS E IMPERFEIÇÕES DAS MÁQUINAS QUE SE DIZEM INTELIGENTES.
JORGE CORREIA (00:00:12) – Ora vivam! Bem vindos ao Pergunta Simples o vosso Podcasts sobre Comunicação. Estamos a caminho dos 200 episódios e, como sabem os ouvintes mais regulares, tenho privilegiado gravar conversas com pessoas, ora comunicadores profissionais, ora profissionais que têm de comunicar no seu dia a dia. E as conversas são sobre comunicação, mas também são e muitas vezes, sobre a vida e sobre a maneira como cada um de nós se vai desenrascando. A poucos dias do novo ano de 2024 e depois de alguns pedidos da comunidade, decidi enriquecer e diversificar o conteúdo. Pergunta simples como? Gravando alguns episódios com dicas de comunicação, além dos episódios que gravo com outras pessoas. Estas dicas podem ajudar, principalmente quem não é profissional de comunicação a pensar, a fazer e a melhorar a sua forma de comunicar e por isso, um conteúdo simples e útil, mas despretensioso não é nem pretende ser um curso avançado de comunicação nem um tratado académico. São episódios em que mistura alguma pesquisa, dicas e exemplos pessoais de como resolvi alguns dos meus dilemas de comunicação ao longo dos anos.
JORGE CORREIA (00:01:21) – Espero que gostem e aguardo as vossas respostas ou pedidos específicos. Têm necessidades, dúvidas ou precisam de ajuda? Estou mais do que disponível para ouvir e para poder ajudar a comunidade. Basta ir ao site. Pergunta simples como tem lá todas as maneiras de me contactar Telemóvel, WhatsApp, email, redes sociais, Todas, praticamente todas. Até sinais de fumo, se for caso disso. Para começar bem este novo tipo de conteúdo, decidi escolher um tema fascinante e tão vasto que daria para fazer dez programas a saber como fazer uma apresentação cativante. Todos queremos fazer grandes apresentações, daquelas de encher o olho, de sermos aplaudidos de pé ou simplesmente recebermos os parabéns de amigos ou colegas de trabalho. Por isso, encontrei dez dicas para que possa melhorar as suas próximas apresentações para um público. Uma apresentação com impacto começa sempre com uma narrativa que envolva e que capta a atenção do público desde o início. Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo o em partes distintas com uma introdução cativante, um desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável.
JORGE CORREIA (00:02:34) – Utilize recursos visuais como slides ou gráficos para ilustrar os pontos chave e tornar a apresentação visualmente mais atrativa. Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais, mas todos, sem exceção, gostamos de variedade. Depois, a linguagem. Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos. Se falam com uma linguagem técnica ou encriptada, então estão a criar uma barreira à comunicação. Estão a excluir os outros da conversa. Finalmente, o treino é treinar, treinar, treinar é a boa regra para se atingir a perfeição. Pratique a dicção, pratique os gestos para que consiga transmitir confiança à autoridade e esteja preparado para responder a perguntas. Finalmente, encerre com uma chamada de atenção, incentivando a participação e a adesão do público. Vamos por partes. A pergunta é como fazer uma apresentação cativante? Ora, para começar, há que compreender o público. Entender o público significa conhecer quem é que está na audiência, quais são as suas necessidades e as suas expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante.
JORGE CORREIA (00:03:46) – Por exemplo, se estiver a apresentar um produto para uma audiência de idosos, então adapte a sua apresentação, destacando os benefícios mais importantes para essa faixa etária, Por exemplo, a facilidade de uso ou então a segurança. Compreender o público e saber que problemas têm ou o que desejam. No fundo, falar para um público e responder às necessidades daquele público específico. E todos os públicos têm necessidades diferentes. Antes de falar, tente compreendê las. E se não conhece o público, pergunte a quem conhece. Segundo, conte uma história cativante. Começar com uma história interessante que envolve emocionalmente a audiência, cria um vínculo e torna a sua apresentação mais memorável. Uma história real, com pessoas reais em sítios reais, pessoas com dores, com problemas, com desejos. E isso vai gerar empatia No público, por exemplo, está a apresentar uma inovação. Pode sempre contar aquela velha história de uma startup que começou numa garagem e se tornou no gigante da tecnologia. Estou a falar da Apple, mas se não quiser ir para estas histórias, enfim, mais do mundo lá fora ou da tecnologia, quanto mais próxima for a história que tiver para contar, mais próxima da sua audiência melhor ela funciona.
JORGE CORREIA (00:05:04) – Se ela for portuguesa, já ganhou os pontos extra. Se for uma história pessoal e intransmissível, uau! É um bingo! Terceiro, tenha um objetivo claro na sua comunicação. Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação. O que acontece no fim, quando acabar de falar o que é que quer que aconteça? Só conheço três tipos de objetivos persuadir, informar ou inspirar. No fundo, comunicar para convencer alguém, para que essa pessoa se sinta informada ou se sinta inspirada pelas suas palavras. Por exemplo, se o seu objectivo de apresentação é persuadir, convencer os investidores a financiar o seu projeto, então deixe isso claro desde o início. Vale para negociar um empréstimo da casa, para renegociar os juros ou convencer o patrão a aumentar o salário. Diga ao que vem e isso permite uma conversa honesta e direta desde o início. Quarto crie uma estrutura lógica. Organizar a sua apresentação de uma forma lógica pode ajudar a manter a clareza e a compreensão para a audiência, seguindo uma sequência natural, pelo menos nas suas primeiras apresentações.
JORGE CORREIA (00:06:17) – Use este método Consegue sentir se mais seguro e garantir um fio lógico para a conversa. O exemplo típico é uma estrutura de apresentação clássica, introdução, desenvolvimento e conclusão. Mas há outras estruturas lógicas que funcionam também muito bem, incluindo a que usam os jornalistas. Eles primeiro contam a conclusão ou o facto mais relevante e só depois o contexto. Vocês escolhem, Mas eu deixo um conselho experimentem coisas diferentes e vejam a que funciona melhor convosco. Quinto apresentem com recursos visualmente atraentes, recursos visuais como gráficos e imagens ajudam a ilustrar os seus pontos de vista de uma forma mais impactante e mantêm a atenção da audiência. E os seus ouvintes mais visuais vão adorar. O exemplo mais básico e direto são os gráficos. Estiver a apresentar dados de crescimento de vendas, usar um gráfico de barras que destaque desde logo, o aumento das vendas ao longo do tempo funciona sempre bem. Mas não só os gráficos, imagens ou fotografias intrigantes ou belas também funcionam bem. Convém que elas tenham de qualquer forma, sentido dentro da lógica da sua comunicação.
JORGE CORREIA (00:07:27) – Um dos tópicos mais importantes que existe é o da linguagem. A regra é simples, simples, simples. Sexto Linguagem acessível Use uma linguagem simples e evite jargões técnicos para que todos na audiência possam entender a sua mensagem. Por exemplo, se for médico e estiver a falar sobre medicina, evite termos complexos e explique os conceitos de maneira simples para pessoas leigas na matéria. Isto partindo do princípio de que não está a falar para os seus pares. Para outros médicos, se for uma conversa aberta, há que evitar palavras ou conceitos que nos impeçam de compreender o que diz o. Se for inevitável falar de algo complexo, então há que explicar o que quer dizer. As analogias e as simplificações dão sempre boas portas de entrada para que nos entendam. Além da linguagem, há o tempo, nem demasiado curto nem demasiado longo A que. Sétimo gerir o tempo, respeitar o tempo designado para a sua apresentação mostra consideração pela audiência e evita a exaustão. Quem é que nunca levou? Quando aqueles palestrantes que adoram ouvir se falar e estão ali três dias e três noites sem parar, sempre a falar? Eu fico desesperado.
JORGE CORREIA (00:08:45) – Mas o contrário também não funciona. Imagine que tem 20 minutos para falar e decidiu resumir tudo a dois minutos. Isto pode dar uma catástrofe porque a audiência nem sequer tem tempo de instalação. Mesmo resumos ou declarações muito fortes podem não ter um bom efeito se forem ditas de forma rápida ou demasiado sucinta. Já agora, tempo quer dizer também ritmo. Um bom ritmo é meio caminho andado para uma boa comunicação. Estamos a entrar nas três últimas dicas. Oitavo, enfatize os benefícios. Isto quer dizer que, em vez de fazer apenas uma lista das características, é melhor destacar na sua ideia o produto, aquilo em que beneficia a vida, o trabalho da audiência. No fundo, para que raio serve? O que está a dizer? Se estiver com dúvidas, pergunte a si mesmo Isto resolve um problema da minha audiência? Se a resposta for negativa, mude de ramo ou arranje uma outra estratégia. Nono a quebra de expectativas. Isso aproveita esta tática para surpreender a audiência de forma positiva e manter o interesse e a atenção.
JORGE CORREIA (00:09:53) – Imagine que está a falar de um dos temas da moda a sustentabilidade ambiental. Um tema importante para se mostrar o exemplo de uma empresa que antes poluía muito e depois se conseguiu reconverter e passar a tornar se mais limpa, pode garantir este efeito, no fundo explorando uma aparente contradição e alimentando o cepticismo inicial do seu público. E depois uma resposta que vai de encontro àquilo que quer dizer. Esta tática funciona quase sempre bem, porque cria um efeito de surpresa e depois a confirmação da mensagem principal. Para fechar, garanta uma décimo chamada à ação. Termine a sua apresentação com uma instrução clara sobre aquilo que a audiência deve fazer a seguir, seja visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico, aproveitando o exemplo do ambiente. Se está a apresentar uma campanha de consciência pública sobre a reciclagem, feche com um apelo dizendo A partir de hoje, comece a reciclar em sua casa e influencie os seus amigos a fazerem o mesmo. No fundo, queremos que a audiência faça alguma coisa e este é um bom fecho.
JORGE CORREIA (00:11:01) – Espero que estas dicas tenham sido úteis e que as possa usar em comunicações futuras. Deixe um comentário, Partilhe a sua experiência ou faça perguntas em perguntas simples como Pode subscrever gratuitamente, partilhar com algum amigo interessado em comunicação ou dizer qualquer coisa? Volte para a semana. Nós voltamos também.
Uma apresentação com impacto começa com uma narrativa que envolva e que capte a atenção do público desde o início.
TEMAS DE CONVERSA NESTE EPISÓDIO
Compreendendo o público (00:03:46)
Dicas sobre como compreender o público-alvo de uma apresentação e adaptar o conteúdo para atender às suas necessidades e expectativas.
Contando uma história cativante (00:04:46)
A importância de começar uma apresentação com uma história interessante que envolva emocionalmente a audiência e crie empatia.
Tendo um objetivo claro na comunicação (00:05:04)
A importância de definir um objetivo claro para a apresentação e comunicar de forma persuasiva, informativa ou inspiradora, dependendo do objetivo desejado.
Linguagem acessível e tempo de apresentação (00:07:27)
Dicas sobre como utilizar uma linguagem simples e evitar termos técnicos em apresentações, além de gerir o tempo de forma adequada.
Enfatizar benefícios e quebra de expectativas (00:08:45)
A importância de enfatizar os benefícios do que está a ser apresentado e utilizar a quebra de expectativas para surpreender a audiência positivamente.
Chamada à ação (00:09:53)
A importância de encerrar a apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, como visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico.
Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo-o em partes distintas com uma introdução cativante, desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável.
Utilize recursos visuais, como diapositivos ou gráficos, para ilustrar pontos-chave e tornar a apresentação mais visualmente atrativa.
Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais.
Mas todos, sem exceção, gostamos de variedade.
Depois há a linguagem.
Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos.
Se falam com linguagem técnica ou encriptada está a criar uma barreira à comunicação. Está a excluir os outros da conversa.
Finalmente há o treino.
E treine. Treinar. Treinar. Treinar.
Pratique a sua dicção e os seus gestos, para transmitir confiança, e esteja preparado para responder perguntas.
Finalmente, encerre com uma chamada à ação, incentivando a participação e a adesão do público.
Vamos por partes:
A pergunta é: COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO CATIVANTE?
Entender o seu público significa conhecer quem está na audiência, quais são as suas necessidades e expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante.
Compreender o público é saber que problemas tem ou o que desejam. No fundo, falar para um público é responder às necessidades daquele público.
E todos os públicos têm necessidades diferentes.
Antes de lhes falar tente compreendê-los.
Se não conhece o seu público, pergunte a quem conhece.
Começar com uma história interessante envolve emocionalmente a audiência, criando um vínculo e tornando a sua apresentação mais memorável.
Uma história real. Com pessoas reais. Em sítios reais.
Pessoas com dores, problemas e desejos.
E isso gerará empatia no público.
Exemplo: Se está apresentar sobre inovação, pode sempre contar a história de uma startup de garagem que se tornou um gigante da tecnologia, como a Apple.
Já agora: quanto mais próxima for a história da sua audiência, melhor ela funciona.
Se ela for portuguesa, já ganhou uns pontos extra.
E se for uma história pessoal: UAU, é um bingo!
Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação,
Só conheço três tipos de objetivo: persuadir, informar ou inspirar.
No fundo, comunicar para que alguém seja convencido, se sinta informado ou inspirado pelas suas palavras.
Exemplo: Se o objetivo da sua apresentação é persuadir investidores a financiar o seu projeto, deixe isso claro desde o início.
Vale para negociar o empréstimo da casa, renegociar os juros ou convencer o patrão a aumentar-lhe o salário.
Diga ao que vem. E isso permite uma conversa honesta e direta.
Organizar a sua apresentação de forma lógica ajuda a manter a clareza e a compreensão para a audiência, seguindo uma sequência natural.
Pelo menos nas sua primeiras apresentações, use este método. Consegue sentir-se mais seguro e garantir um fio lógico para a conversa.
O exemplo típico de uma estrutura de apresentação é o clássico: introdução, desenvolvimento (com tópicos principais) e conclusão,
Mas há outras estruturas lógicas que funcionam também bem.
Incluindo a que usam os jornalistas: primeiro a conclusão ou facto mais relevante e só depois o contexto. Podem escolher. E eu deixo um conselho: experimentem coisas diferentes e vejam o que funciona melhor convosco.
Recursos visuais, como gráficos e imagens, ajudam a ilustrar os seus pontos de forma mais impactante e mantêm a atenção da audiência. Os seus ouvintes mais visuais vão adorar.
O exemplo mais básico e direto são os gráficos. Se está a apresentar dados de crescimento de vendas, mostre um gráfico de barras que destaque o aumento nas vendas ao longo do tempo.
Mas imagens ou fotografias intrigantes, ou belas funcionam sempre bem.
Convém que elas tenham sentido na lógica da sua comunicação.
Um dos tópicos mais importantes é o da linguagem:
Regra: simples, simples, simples
Use uma linguagem simples e evite jargões técnicos para que todos na audiência possam entender a sua mensagem.
Se é médico e está a falar sobre medicina, evite termos complexos e explique conceitos de maneira simples para pacientes leigos. Isto partindo do princípio de que não está a falar para os seus pares. Se for uma conversa aberta, há que evitar palavras ou conceitos que nos impeçam de compreender o que diz.
Ou, se for inevitável falar de algo complexo, tem que explicar o que quer dizer.
As analogias e simplificações são sempre boas portas de entrada para que nos entendam.
Além da linguagem, há o tempo.
Nem demasiado curto, nem demasiado longo.
Respeitar o tempo designado para a sua apresentação mostra consideração pela audiência e evita a exaustão. Quem nunca levou com um palestrante daqueles que adoram ouvir-se e falam 3 dias 3 noites sem parar.
Eu fico desesperado..
O contrário também não funciona.
Imagine ter 20 minutos para falar e decidir resumir tudo em 2 minutos.
Uma catástrofe. Em tempos muito curtos não temos o chamado tempo de instalação. E verdadeiramente estarmos a ouvir e a entender.
Mesmo resumos ou declarações fortes podem não ter um bom efeito se forem ditas de forma rápida e demasiado sucinta.
Já agora, tempo, também quer dizer ritmo.
Um bom ritmo é meio caminho andado para boa comunicação.
Em vez de apenas listar características, destaque como o seu produto ou ideia beneficia a vida, ou trabalho da audiência. No fundo: para que raio serve o que está a dizer.
Se tiver dúvidas, pergunte a si mesmo: Isto resolve um problema da audiência?
Se a resposta for negativa, mude de ramo.
Isso! Surpreender a audiência mantém positivamente o interesse e a atenção.
Imagine que fala de um dos temas da moda: a sustentabilidade ambiental.
Se mostrar o exemplo uma empresa que poluía muito antes, mostrando como se conseguiu tornar mais limpa, pode garantir esse efeito,
No fundo, explorando uma aparente contradição e alimentando o ceticismo inicial do seu público. Funciona quase sempre bem.
Termine a sua apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, seja visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico.
Aproveitando o exemplo do ambiente:
Se está apresentar uma campanha de consciencialização sobre reciclagem, feche com um apelo: “A partir de hoje, comece a reciclar na sua casa e influencie os seus amigos a fazerem o mesmo.”
Espero que estas dicas tenham sido úteis e que as possa usar nas suas comunicações futuras.
TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA COM TODAS AS VANTAGENS E IMPERFEIÇÕES DAS MÁQUINAS QUE SE DIZEM INTELIGENTES.
JORGE CORREIA (00:00:12) – Ora vivam! Bem vindos ao Pergunta Simples o vosso Podcasts sobre Comunicação. Estamos a caminho dos 200 episódios e, como sabem os ouvintes mais regulares, tenho privilegiado gravar conversas com pessoas, ora comunicadores profissionais, ora profissionais que têm de comunicar no seu dia a dia. E as conversas são sobre comunicação, mas também são e muitas vezes, sobre a vida e sobre a maneira como cada um de nós se vai desenrascando. A poucos dias do novo ano de 2024 e depois de alguns pedidos da comunidade, decidi enriquecer e diversificar o conteúdo. Pergunta simples como? Gravando alguns episódios com dicas de comunicação, além dos episódios que gravo com outras pessoas. Estas dicas podem ajudar, principalmente quem não é profissional de comunicação a pensar, a fazer e a melhorar a sua forma de comunicar e por isso, um conteúdo simples e útil, mas despretensioso não é nem pretende ser um curso avançado de comunicação nem um tratado académico. São episódios em que mistura alguma pesquisa, dicas e exemplos pessoais de como resolvi alguns dos meus dilemas de comunicação ao longo dos anos.
JORGE CORREIA (00:01:21) – Espero que gostem e aguardo as vossas respostas ou pedidos específicos. Têm necessidades, dúvidas ou precisam de ajuda? Estou mais do que disponível para ouvir e para poder ajudar a comunidade. Basta ir ao site. Pergunta simples como tem lá todas as maneiras de me contactar Telemóvel, WhatsApp, email, redes sociais, Todas, praticamente todas. Até sinais de fumo, se for caso disso. Para começar bem este novo tipo de conteúdo, decidi escolher um tema fascinante e tão vasto que daria para fazer dez programas a saber como fazer uma apresentação cativante. Todos queremos fazer grandes apresentações, daquelas de encher o olho, de sermos aplaudidos de pé ou simplesmente recebermos os parabéns de amigos ou colegas de trabalho. Por isso, encontrei dez dicas para que possa melhorar as suas próximas apresentações para um público. Uma apresentação com impacto começa sempre com uma narrativa que envolva e que capta a atenção do público desde o início. Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo o em partes distintas com uma introdução cativante, um desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável.
JORGE CORREIA (00:02:34) – Utilize recursos visuais como slides ou gráficos para ilustrar os pontos chave e tornar a apresentação visualmente mais atrativa. Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais, mas todos, sem exceção, gostamos de variedade. Depois, a linguagem. Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos. Se falam com uma linguagem técnica ou encriptada, então estão a criar uma barreira à comunicação. Estão a excluir os outros da conversa. Finalmente, o treino é treinar, treinar, treinar é a boa regra para se atingir a perfeição. Pratique a dicção, pratique os gestos para que consiga transmitir confiança à autoridade e esteja preparado para responder a perguntas. Finalmente, encerre com uma chamada de atenção, incentivando a participação e a adesão do público. Vamos por partes. A pergunta é como fazer uma apresentação cativante? Ora, para começar, há que compreender o público. Entender o público significa conhecer quem é que está na audiência, quais são as suas necessidades e as suas expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante.
JORGE CORREIA (00:03:46) – Por exemplo, se estiver a apresentar um produto para uma audiência de idosos, então adapte a sua apresentação, destacando os benefícios mais importantes para essa faixa etária, Por exemplo, a facilidade de uso ou então a segurança. Compreender o público e saber que problemas têm ou o que desejam. No fundo, falar para um público e responder às necessidades daquele público específico. E todos os públicos têm necessidades diferentes. Antes de falar, tente compreendê las. E se não conhece o público, pergunte a quem conhece. Segundo, conte uma história cativante. Começar com uma história interessante que envolve emocionalmente a audiência, cria um vínculo e torna a sua apresentação mais memorável. Uma história real, com pessoas reais em sítios reais, pessoas com dores, com problemas, com desejos. E isso vai gerar empatia No público, por exemplo, está a apresentar uma inovação. Pode sempre contar aquela velha história de uma startup que começou numa garagem e se tornou no gigante da tecnologia. Estou a falar da Apple, mas se não quiser ir para estas histórias, enfim, mais do mundo lá fora ou da tecnologia, quanto mais próxima for a história que tiver para contar, mais próxima da sua audiência melhor ela funciona.
JORGE CORREIA (00:05:04) – Se ela for portuguesa, já ganhou os pontos extra. Se for uma história pessoal e intransmissível, uau! É um bingo! Terceiro, tenha um objetivo claro na sua comunicação. Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação. O que acontece no fim, quando acabar de falar o que é que quer que aconteça? Só conheço três tipos de objetivos persuadir, informar ou inspirar. No fundo, comunicar para convencer alguém, para que essa pessoa se sinta informada ou se sinta inspirada pelas suas palavras. Por exemplo, se o seu objectivo de apresentação é persuadir, convencer os investidores a financiar o seu projeto, então deixe isso claro desde o início. Vale para negociar um empréstimo da casa, para renegociar os juros ou convencer o patrão a aumentar o salário. Diga ao que vem e isso permite uma conversa honesta e direta desde o início. Quarto crie uma estrutura lógica. Organizar a sua apresentação de uma forma lógica pode ajudar a manter a clareza e a compreensão para a audiência, seguindo uma sequência natural, pelo menos nas suas primeiras apresentações.
JORGE CORREIA (00:06:17) – Use este método Consegue sentir se mais seguro e garantir um fio lógico para a conversa. O exemplo típico é uma estrutura de apresentação clássica, introdução, desenvolvimento e conclusão. Mas há outras estruturas lógicas que funcionam também muito bem, incluindo a que usam os jornalistas. Eles primeiro contam a conclusão ou o facto mais relevante e só depois o contexto. Vocês escolhem, Mas eu deixo um conselho experimentem coisas diferentes e vejam a que funciona melhor convosco. Quinto apresentem com recursos visualmente atraentes, recursos visuais como gráficos e imagens ajudam a ilustrar os seus pontos de vista de uma forma mais impactante e mantêm a atenção da audiência. E os seus ouvintes mais visuais vão adorar. O exemplo mais básico e direto são os gráficos. Estiver a apresentar dados de crescimento de vendas, usar um gráfico de barras que destaque desde logo, o aumento das vendas ao longo do tempo funciona sempre bem. Mas não só os gráficos, imagens ou fotografias intrigantes ou belas também funcionam bem. Convém que elas tenham de qualquer forma, sentido dentro da lógica da sua comunicação.
JORGE CORREIA (00:07:27) – Um dos tópicos mais importantes que existe é o da linguagem. A regra é simples, simples, simples. Sexto Linguagem acessível Use uma linguagem simples e evite jargões técnicos para que todos na audiência possam entender a sua mensagem. Por exemplo, se for médico e estiver a falar sobre medicina, evite termos complexos e explique os conceitos de maneira simples para pessoas leigas na matéria. Isto partindo do princípio de que não está a falar para os seus pares. Para outros médicos, se for uma conversa aberta, há que evitar palavras ou conceitos que nos impeçam de compreender o que diz o. Se for inevitável falar de algo complexo, então há que explicar o que quer dizer. As analogias e as simplificações dão sempre boas portas de entrada para que nos entendam. Além da linguagem, há o tempo, nem demasiado curto nem demasiado longo A que. Sétimo gerir o tempo, respeitar o tempo designado para a sua apresentação mostra consideração pela audiência e evita a exaustão. Quem é que nunca levou? Quando aqueles palestrantes que adoram ouvir se falar e estão ali três dias e três noites sem parar, sempre a falar? Eu fico desesperado.
JORGE CORREIA (00:08:45) – Mas o contrário também não funciona. Imagine que tem 20 minutos para falar e decidiu resumir tudo a dois minutos. Isto pode dar uma catástrofe porque a audiência nem sequer tem tempo de instalação. Mesmo resumos ou declarações muito fortes podem não ter um bom efeito se forem ditas de forma rápida ou demasiado sucinta. Já agora, tempo quer dizer também ritmo. Um bom ritmo é meio caminho andado para uma boa comunicação. Estamos a entrar nas três últimas dicas. Oitavo, enfatize os benefícios. Isto quer dizer que, em vez de fazer apenas uma lista das características, é melhor destacar na sua ideia o produto, aquilo em que beneficia a vida, o trabalho da audiência. No fundo, para que raio serve? O que está a dizer? Se estiver com dúvidas, pergunte a si mesmo Isto resolve um problema da minha audiência? Se a resposta for negativa, mude de ramo ou arranje uma outra estratégia. Nono a quebra de expectativas. Isso aproveita esta tática para surpreender a audiência de forma positiva e manter o interesse e a atenção.
JORGE CORREIA (00:09:53) – Imagine que está a falar de um dos temas da moda a sustentabilidade ambiental. Um tema importante para se mostrar o exemplo de uma empresa que antes poluía muito e depois se conseguiu reconverter e passar a tornar se mais limpa, pode garantir este efeito, no fundo explorando uma aparente contradição e alimentando o cepticismo inicial do seu público. E depois uma resposta que vai de encontro àquilo que quer dizer. Esta tática funciona quase sempre bem, porque cria um efeito de surpresa e depois a confirmação da mensagem principal. Para fechar, garanta uma décimo chamada à ação. Termine a sua apresentação com uma instrução clara sobre aquilo que a audiência deve fazer a seguir, seja visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico, aproveitando o exemplo do ambiente. Se está a apresentar uma campanha de consciência pública sobre a reciclagem, feche com um apelo dizendo A partir de hoje, comece a reciclar em sua casa e influencie os seus amigos a fazerem o mesmo. No fundo, queremos que a audiência faça alguma coisa e este é um bom fecho.
JORGE CORREIA (00:11:01) – Espero que estas dicas tenham sido úteis e que as possa usar em comunicações futuras. Deixe um comentário, Partilhe a sua experiência ou faça perguntas em perguntas simples como Pode subscrever gratuitamente, partilhar com algum amigo interessado em comunicação ou dizer qualquer coisa? Volte para a semana. Nós voltamos também.