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Or
Quisera estar numa praia ensolarada,
Só com minha solidão sem fundamento.
Quisera ouvir do mar todo o lamento
Quando a maré na praia é derramada.
Quisera estar numa campina bem florada,
Mas num sepulcro de silêncio e cores.
Só ouvindo o vento a balançar as flores,
Contemplando borboletas em revoada.
Quisera estar numa planície imensaz
Num deserto de areia enorme, infindo,
Quisera ver no céu, anjos sorrindo
E ouvir sons de violino em nuvem densa.
Eu sou o mar, que à praia, soluçando,
Derrama lágrimas de lamento e dores.
Tu és borboleta revoando...
Tu é o vento balançando as flores.
Poesia de Nêodo Noronha Dias
Voz de Joaquim de Paula
Quisera estar numa praia ensolarada,
Só com minha solidão sem fundamento.
Quisera ouvir do mar todo o lamento
Quando a maré na praia é derramada.
Quisera estar numa campina bem florada,
Mas num sepulcro de silêncio e cores.
Só ouvindo o vento a balançar as flores,
Contemplando borboletas em revoada.
Quisera estar numa planície imensaz
Num deserto de areia enorme, infindo,
Quisera ver no céu, anjos sorrindo
E ouvir sons de violino em nuvem densa.
Eu sou o mar, que à praia, soluçando,
Derrama lágrimas de lamento e dores.
Tu és borboleta revoando...
Tu é o vento balançando as flores.
Poesia de Nêodo Noronha Dias
Voz de Joaquim de Paula