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O imperativo no novo filme do Netflix, Não Olhe Para Cima, é a grande metáfora para o que estamos nos tornando, ou eventualmente já somos. Apesar de mostrar um enredo semelhante a outras produções, como Black Mirror (Netflix), Years and Years (BBC) e Melancholia (Zentropa), o filme apresenta um incômodo e recorrente mimetismo: é impossível assisti-lo e não encontrar os "personagens da vida real" que estão sendo representados no filme. Mimetismo esse que consegue em pouco mais de duas horas demonstrar a liquidez contemporânea do sentido da política, cobertura midiática pelo espetáculo, o vazio do ser humano enquanto ser social, a descrença e a distorção da ciência, uma massiva digitalização do pensamento em direção ao capital, e sobretudo, a perda de significado das palavras na relação entre pessoas, o que talvez seja a gênese de todos esses elementos do filme. Enquanto você lê, o verdadeiro personagem coadjuvante rasga o universo em direção à Terra para incomodar ainda mais, já que como ocorre no filme "real", só resta esperar pelo "pior"(?).
E para esse Cubículo os Cubocasters Matheus Ribeiro e Diego Ramon debatem essa tal metáfora do filme que está tanto na boca dos brasileiros seja por acharem algo que não é, ou por verem que a politica norte americana e a brasileira não são tão diferentes assim. E que seja Trump ou Bolsonaro , tudo é farinha do mesmo saco.
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O imperativo no novo filme do Netflix, Não Olhe Para Cima, é a grande metáfora para o que estamos nos tornando, ou eventualmente já somos. Apesar de mostrar um enredo semelhante a outras produções, como Black Mirror (Netflix), Years and Years (BBC) e Melancholia (Zentropa), o filme apresenta um incômodo e recorrente mimetismo: é impossível assisti-lo e não encontrar os "personagens da vida real" que estão sendo representados no filme. Mimetismo esse que consegue em pouco mais de duas horas demonstrar a liquidez contemporânea do sentido da política, cobertura midiática pelo espetáculo, o vazio do ser humano enquanto ser social, a descrença e a distorção da ciência, uma massiva digitalização do pensamento em direção ao capital, e sobretudo, a perda de significado das palavras na relação entre pessoas, o que talvez seja a gênese de todos esses elementos do filme. Enquanto você lê, o verdadeiro personagem coadjuvante rasga o universo em direção à Terra para incomodar ainda mais, já que como ocorre no filme "real", só resta esperar pelo "pior"(?).
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