Muito bem vindos meus queridos Cubolinos e Cubolinas a mais um episódio aqui ao antigo Cubo de Séries. Dessa vez o professor de inglês favorito de vocês A.K.A. Matheus Ribeiro maratonou a nova série da Netflix, que é Freud; Em meio a tantas polêmicas, numa série que agradou Gregos ou Troianos resolveu chamar para o nosso Cubo de Debates a Psicologa Fernanda Soibelman Kilinski do Repensando Psicologia.

Na Viena do século 19, o jovem Sigmund Freud soluciona desaparecimento e assassinatos. Ao lado de uma médium, ele acaba se envolvendo em uma conspiração secreta.

A psicanálise 

Define o inconsciente como uma instância psíquica onde se encontram sentimentos, emoções, pensamentos, impulsos e memórias os quais ficam fora do acesso da nossa consciência por terem sido “empurrados” para fora dela por processos de repressão e recalcamento. Embora não estejam ao alcance da consciência, continuam produzindo efeitos sobre o sujeito e causando os mais diversos sintomas.

De acordo com o que chamamos de Segunda Tópica de Freud, ele propõe uma divisão psíquica entre Ego, Id e Superego (ou Eu, Isso e Supereu, dependendo da tradução). O Ego é a instância responsável pelo contato com a realidade, ele vai mediar as exigências das outras duas instâncias e “propor um acordo” possível, muitas vezes mediante a produção de sintoma.

Já o conceito de catarse na psicanálise diz respeito ao método de associação livre no qual o paciente fala livremente sobre qualquer coisa que lhe ocorra e, através dessas associações, ele obtém um alívio, ao mesmo tempo em que o analista consegue ir decifrando o significado dos sintomas.

Fernanda Soibelman Kilinski

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