Sou do mato
Homem do campo
As vezes disfarço
O meu acalanto
Mudo o tom de voz
Imito até um albatroz
Voando na cidade grande
Com seus prédios gigantes
Chamados arranha céu
Sou do sítio, da fruta colhida no pé
Do bolo de fubá quentinho com um bom café
Sou do bom dia para quem nem conheço
Da educação que não tem preço
Plantando e vivendo
Bons frutos colhendo
Família em primeiro lugar
Sempre tem espaço para abraçar
A casa sempre cabe mais um
O almoço com a gente é obrigação
Não me faz desfeita não.
Água no feijão não vai faltar
Tem comida até engordar.
Sou simples sou do povo
Obrigado pela visita te espero aqui de novo
Sou simples e tenho fé
Trabalho como Deus quiser
Leve boas lembranças
Leve, paz, amor e esperança
Traga e leve sempre coisas boas.
Do campo