
Sign up to save your podcasts
Or
A história da energia solar começou com a descoberta acidental do efeito fotovoltaico por Alexandre Edmond Becquerel em 1839. Albert Einstein, em 1905, forneceu a explicação teórica do efeito fotoelétrico. A primeira célula solar funcional, de selênio, foi construída por Charles Fritts em 1883, mas era extremamente ineficiente, com menos de 1% de conversão.
A verdadeira revolução ocorreu em 1954 nos Bell Labs, com a invenção da célula solar de silício, que alcançou 6% de eficiência. Inicialmente cara (US$ 300 por watt em 1956), a tecnologia foi impulsionada pela Corrida Espacial e a crise do petróleo dos anos 1970, levando a uma queda vertiginosa dos custos (chegando a R$ 2,76 por Wp no Brasil em 2024).
A eficiência dos painéis comerciais atualmente varia de 16% a 24%, com avanços como PERC, TOPCon e HJT otimizando as células de silício. No Brasil, a Resolução Normativa 482/2012 (net metering) e a Lei 14.300/2022 foram cruciais para a massificação da energia solar.
As vantagens incluem drástica redução da conta de luz e benefícios ambientais, enquanto desafios como o custo inicial e a intermitência são mitigados por financiamentos e sistemas de compensação/baterias. O futuro aponta para inovações como perovskitas, painéis bifaciais, integração arquitetônica (BIPV), armazenamento em baterias e hidrogênio verde, e gestão inteligente com IA e IoT. A energia solar é central para a transição energética global, com o Brasil projetando milhões de empregos até 2030.
Pesquisa e roteiro: Rodrigo
Edição e publicação: Bárbara
A história da energia solar começou com a descoberta acidental do efeito fotovoltaico por Alexandre Edmond Becquerel em 1839. Albert Einstein, em 1905, forneceu a explicação teórica do efeito fotoelétrico. A primeira célula solar funcional, de selênio, foi construída por Charles Fritts em 1883, mas era extremamente ineficiente, com menos de 1% de conversão.
A verdadeira revolução ocorreu em 1954 nos Bell Labs, com a invenção da célula solar de silício, que alcançou 6% de eficiência. Inicialmente cara (US$ 300 por watt em 1956), a tecnologia foi impulsionada pela Corrida Espacial e a crise do petróleo dos anos 1970, levando a uma queda vertiginosa dos custos (chegando a R$ 2,76 por Wp no Brasil em 2024).
A eficiência dos painéis comerciais atualmente varia de 16% a 24%, com avanços como PERC, TOPCon e HJT otimizando as células de silício. No Brasil, a Resolução Normativa 482/2012 (net metering) e a Lei 14.300/2022 foram cruciais para a massificação da energia solar.
As vantagens incluem drástica redução da conta de luz e benefícios ambientais, enquanto desafios como o custo inicial e a intermitência são mitigados por financiamentos e sistemas de compensação/baterias. O futuro aponta para inovações como perovskitas, painéis bifaciais, integração arquitetônica (BIPV), armazenamento em baterias e hidrogênio verde, e gestão inteligente com IA e IoT. A energia solar é central para a transição energética global, com o Brasil projetando milhões de empregos até 2030.
Pesquisa e roteiro: Rodrigo
Edição e publicação: Bárbara