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Este episódio é um oferecimento da BELÍSSIMA E INSUPERÁVEL @promobitoficial.
A produção do episódio foi feita por Igor Jesus e Morgana Moraes.
A capa é de Morgana Moraes.
As letras do Robinson você encontra aqui.
Considere ser nosso apoiador pra perpetuar o projeto clicando aqui e buscando nossas plataformas de apoio.
Siga nas redes sociais e nos envie mensagem pelo Instagram, Telegram e Twitter.
Um abraço e até o próximo episódio.
Desde criança eu fui aprendendo
Que se eu observasse as coisa acontecendo
E depois criasse uma noção de como as coisas são
Eu teria mais controle sobre as situação
E assim fui formando essa forma de ilusão
Que se eu calculasse bem todas minha decisão
Me sentiria melhor, com bem menos frustração
Entendi que cada ação leva a uma reação
Pois é, mas a armadilha é essa
E no dia-a-dia por capricho ou por pressa
Eu fui esquecendo que não sou senhor do mundo
Que não estive no controle ao menos um segundo
E percebendo, devo admitir
Que senti tremenda vontade de desistir
Fui sendo tomado por profunda apatia
Ao ver que meu esforço não me dava garantias
Que o tempo todo tudo tá se transformando
E que eu não sou o centro nem parte de um grande plano
E foi emergindo aquele saber profundo
Que eu vou morrer assim como todo mundo
E que não existe uma só realidade
Que não há bondade, que não há maldade
Que minha saudade era só ressentimento
Que nada existia para além desse momento
E minhas expectativas eram imaginação
Misturada com desejos, afetos e emoção
Que eu era uma bola de feno daquelas de faroeste
Ia sendo soprado pro lado que o vento desse
E até hoje eu não acredito
Quanto tempo eu permaneci iludido
Crendo no mito nefasto da felicidade
A tranquilidade é o custo da verdade
uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Não posso mais
uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Viver em paz
Minha visão de mundo foi manipulada
E depois de tanto aprendizado eu não sei de nada
Minhas referências foram todas todas destruídas
Minhas preferências são essencialmente falsas, iludidas
Minha identidade não é de verdade
Eu não sou ninguém e se sou alguém é apenas por vaidade
Me pego pensando na proposta de Camus
Porque subir com a pedra se eu já posso desistir
By Robinson do FuturoEste episódio é um oferecimento da BELÍSSIMA E INSUPERÁVEL @promobitoficial.
A produção do episódio foi feita por Igor Jesus e Morgana Moraes.
A capa é de Morgana Moraes.
As letras do Robinson você encontra aqui.
Considere ser nosso apoiador pra perpetuar o projeto clicando aqui e buscando nossas plataformas de apoio.
Siga nas redes sociais e nos envie mensagem pelo Instagram, Telegram e Twitter.
Um abraço e até o próximo episódio.
Desde criança eu fui aprendendo
Que se eu observasse as coisa acontecendo
E depois criasse uma noção de como as coisas são
Eu teria mais controle sobre as situação
E assim fui formando essa forma de ilusão
Que se eu calculasse bem todas minha decisão
Me sentiria melhor, com bem menos frustração
Entendi que cada ação leva a uma reação
Pois é, mas a armadilha é essa
E no dia-a-dia por capricho ou por pressa
Eu fui esquecendo que não sou senhor do mundo
Que não estive no controle ao menos um segundo
E percebendo, devo admitir
Que senti tremenda vontade de desistir
Fui sendo tomado por profunda apatia
Ao ver que meu esforço não me dava garantias
Que o tempo todo tudo tá se transformando
E que eu não sou o centro nem parte de um grande plano
E foi emergindo aquele saber profundo
Que eu vou morrer assim como todo mundo
E que não existe uma só realidade
Que não há bondade, que não há maldade
Que minha saudade era só ressentimento
Que nada existia para além desse momento
E minhas expectativas eram imaginação
Misturada com desejos, afetos e emoção
Que eu era uma bola de feno daquelas de faroeste
Ia sendo soprado pro lado que o vento desse
E até hoje eu não acredito
Quanto tempo eu permaneci iludido
Crendo no mito nefasto da felicidade
A tranquilidade é o custo da verdade
uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Não posso mais
uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Viver em paz
Minha visão de mundo foi manipulada
E depois de tanto aprendizado eu não sei de nada
Minhas referências foram todas todas destruídas
Minhas preferências são essencialmente falsas, iludidas
Minha identidade não é de verdade
Eu não sou ninguém e se sou alguém é apenas por vaidade
Me pego pensando na proposta de Camus
Porque subir com a pedra se eu já posso desistir