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Episódio 16 – Ateus, os verdadeiros religiosos?
Neste episódio do podcast Inteligência Intuitiva, Isabel e Carlos conduzem-nos numa viagem desde os desertos do Egito do século IV até aos mosteiros medievais europeus, explorando a sabedoria de Evágrio Pôntico e a evolução histórica dos oito logismoi para os sete pecados capitais. Discutimos a relevância destas ideias antigas para a ética contemporânea e para a prática de valores, independentemente da filiação religiosa. O episódio desafia a visão tradicional de moralidade e provoca reflexão sobre como a ausência de crença num Deus punitivo pode, paradoxalmente, fomentar responsabilidade, autenticidade e coragem ética.
Neste episódio, exploramos:
Os oito logismoi de Evágrio Pôntico e a transição histórica para os sete pecados capitais.
O papel da praktiké — disciplina prática e cultivo das virtudes — como remédio para paixões e pensamentos desordenados.
Virtudes específicas como mansidão, caridade e desapego como antídotos para cada logismoi.
A importância da transformação interior e da autenticidade em oposição à mera aparência de virtude.
Como a coerência entre ação e valores éticos transcende rótulos religiosos, podendo ser vivida por crentes, ateus ou agnósticos.
O potencial da ética secular baseada na razão, empatia e experiência humana para uma vida responsável e presente.
Pessoas e teorias mencionadas:
Evágrio Pôntico (século IV) – monge do deserto, observador da psique humana, autor dos oito logismoi.
Papa Gregório Magno (século VI) – reorganizou e popularizou os logismoi, criando os sete pecados capitais na tradição ocidental.
Tradição monástica e ascética – ênfase na disciplina, virtudes e observação interior (praktiké).
Ética secular e humanismo – valores universais como empatia, solidariedade e responsabilidade, independentes de crenças religiosas.
Questão para reflexão:
Se aceitarmos que a ética se demonstra sobretudo na ação e não na afiliação religiosa, como poderiam as sociedades cultivar virtudes essenciais como compaixão, coragem cívica e responsabilidade coletiva, valorizando a experiência humana partilhada em vez do medo ou dogma?
GOSTASTE DO EPISÓDIO?Deixa um comentário e segue-nos no Spotify, Apple Podcasts, Instagram, Youtube ou onde estiveres a ouvir-nos. A tua ajuda é fundamental para chegarmos a mais pessoas!⭐⭐⭐⭐⭐
CONTINUA A CONVERSA CONNOSCO:📸 Instagram: @podcastinteligenciaintuitiva🎬 Youtube: @inteligenciaintuitiva📧 Email: [email protected]
TODOS OS NOSSOS LINKS: 💡 beacons.ai/inteligenciaintuitiva
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Neste episódio, exploramos:
Os oito logismoi de Evágrio Pôntico e a transição histórica para os sete pecados capitais.
O papel da praktiké — disciplina prática e cultivo das virtudes — como remédio para paixões e pensamentos desordenados.
Virtudes específicas como mansidão, caridade e desapego como antídotos para cada logismoi.
A importância da transformação interior e da autenticidade em oposição à mera aparência de virtude.
Como a coerência entre ação e valores éticos transcende rótulos religiosos, podendo ser vivida por crentes, ateus ou agnósticos.
O potencial da ética secular baseada na razão, empatia e experiência humana para uma vida responsável e presente.
Pessoas e teorias mencionadas:
Evágrio Pôntico (século IV) – monge do deserto, observador da psique humana, autor dos oito logismoi.
Papa Gregório Magno (século VI) – reorganizou e popularizou os logismoi, criando os sete pecados capitais na tradição ocidental.
Tradição monástica e ascética – ênfase na disciplina, virtudes e observação interior (praktiké).
Ética secular e humanismo – valores universais como empatia, solidariedade e responsabilidade, independentes de crenças religiosas.
Questão para reflexão:
Se aceitarmos que a ética se demonstra sobretudo na ação e não na afiliação religiosa, como poderiam as sociedades cultivar virtudes essenciais como compaixão, coragem cívica e responsabilidade coletiva, valorizando a experiência humana partilhada em vez do medo ou dogma?
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