No livro de 2 Tessalonicenses, capítulo 3, versículo 1, encontramos uma inspiradora chamada à oração: "Quanto ao mais, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós". Este versículo nos apresenta um quadro vívido do discípulo que ora, alinhando-se com o propósito divino e colaborando ativamente com a expansão da Palavra de Deus.

O discípulo que ora é aquele que compreende a importância da intercessão. Ele reconhece que, embora o Espírito Santo seja o principal agente na obra de disseminar a Palavra, a oração desempenha um papel crucial em abrir caminhos e remover obstáculos. Assim como Paulo, que humildemente pediu às igrejas que orassem por ele, o discípulo reconhece sua dependência de Deus e busca a cobertura divina para seu ministério.

A oração desse discípulo é impulsionada pela busca da glória de Deus. Ele anseia ver a Palavra do Senhor triunfar e ser glorificada. Sua motivação não é pessoal, mas sim a exaltação do nome de Deus e a disseminação de Sua verdade. Ele ora com zelo, paixão e convicção, sabendo que sua comunhão com Deus é um catalisador poderoso para o avanço da mensagem divina.

Além disso, o discípulo que ora compreende a importância do "livre curso" da Palavra. Ele reconhece que a Palavra de Deus não deve ser entravada por barreiras humanas ou espirituais. Assim como as águas de um rio fluem livremente, ele ora para que a Palavra flua sem restrições, tocando corações e transformando vidas. Sua oração é uma expressão de parceria com Deus na Sua missão de redenção.

Em resumo, o discípulo que ora é um colaborador ativo no reino de Deus. Ele se une aos apóstolos, como Paulo, em sua busca por orações que abram portas e derrubem obstáculos para a propagação da Palavra. Sua oração é enraizada na busca da glória de Deus e na expansão da verdade divina. Que a inspiração do discípulo intercessor nos desafie a assumir essa postura de oração fervorosa, buscando o avanço do evangelho em cada canto do mundo.

Por Rafael Azevedo

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