Nos versículos 14 a 17 do primeiro capítulo da Epístola aos Romanos, somos levados ao coração do apóstolo Paulo, um homem profundamente marcado pelo sofrimento e, ao mesmo tempo, enraizado na esperança e na glória do evangelho.
Paulo inicia expressando uma profunda consciência de sua missão e vocação. Ele se reconhece devedor, não de uma dívida comum, mas de uma dívida divina. Seu débito é para com gregos e bárbaros, sábios e insensatos. Aqui, já vislumbramos a extensão universal do evangelho que Paulo carrega consigo. O sofrimento começa na própria compreensão de que ele não pode, de maneira alguma, restringir o evangelho a um grupo seleto, mas deve oferecê-lo a todos.
Paulo, no entanto, não apenas compartilha o evangelho, mas sofre por ele. Ele não se envergonha dessa mensagem de salvação, mas abraça a realidade do sofrimento que ela pode acarretar. O apóstolo reconhece que o evangelho é uma pedra de tropeço para muitos, uma loucura para alguns, e uma mensagem que pode causar divisão e oposição. Ele está ciente de que, ao proclamar a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo, ele se torna alvo de perseguições e aflições.
A essência do sofrimento de Paulo reside no contraste entre a mensagem do evangelho e as expectativas culturais e religiosas de seu tempo. A justiça de Deus pela fé, conforme anunciada por Paulo, confronta as noções humanas de mérito e autojustificação. Esse confronto gera resistência e hostilidade, resultando em um sofrimento que vai além do físico, atingindo a essência de suas convicções e identidade.
Paulo, no entanto, encontra conforto na verdade do evangelho. Ele crê que essa mensagem é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. No âmago do sofrimento está a confiança inabalável na eficácia transformadora do evangelho. Paulo sabe que, por meio desse sofrimento, o amor redentor de Deus é proclamado, e as vidas são transformadas.
O sofrimento de Paulo é, portanto, um testemunho vivo da realidade e do impacto do evangelho. Ele não apenas ensina sobre o sofrimento teoricamente, mas o experimenta diariamente por amor a Cristo. Seu exemplo desafia a superficialidade e a comodidade da fé, chamando-nos a considerar o custo do discipulado.
Hoje, somos convidados a refletir sobre o exemplo de Paulo e a abraçar a verdade do evangelho, mesmo que isso nos leve ao sofrimento. O sofrimento pelo evangelho não é apenas uma realidade histórica, mas uma chamada constante à autenticidade e à fidelidade. Que possamos, como o apóstolo Paulo, compreender que, no meio do sofrimento, a glória do evangelho resplandece, e o poder de Deus é manifestado para a salvação daqueles que creem. Que nossa fé seja robustecida pelo exemplo de Paulo, e que, mesmo nas adversidades, possamos proclamar corajosamente a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo.
Por Pr. França Azevedo
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