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Alphonsus de Guimaraens, mineiro, de Ouro Preto, nasceu em 1870. Experienciou a morte - tema que permearia sua obra cheia de misticismo - ainda jovem, quando perdeu sua prima(e noiva) Constança(esta, que por sua vez era filha de Bernardo Guimarães - sim, aquele). Se formou em direito nas Arcadas de São Francisco e viveu o resto de sua vida em Mariana, onde, apesar de ser casado e de ter filhos, era chamado de "O Solitário de Mariana" graças ao seu comportamento.
Quando Ismália enlouqueceu
Pôs-se na torre a sonhar
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar
Queria subir ao céu
Queria descer ao mar
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar
Estava longe do céu
Estava longe do mar
E como um anjo pendeu
As asas para voar
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par
Sua alma, subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar.
Alphonsus de Guimaraens, mineiro, de Ouro Preto, nasceu em 1870. Experienciou a morte - tema que permearia sua obra cheia de misticismo - ainda jovem, quando perdeu sua prima(e noiva) Constança(esta, que por sua vez era filha de Bernardo Guimarães - sim, aquele). Se formou em direito nas Arcadas de São Francisco e viveu o resto de sua vida em Mariana, onde, apesar de ser casado e de ter filhos, era chamado de "O Solitário de Mariana" graças ao seu comportamento.
Quando Ismália enlouqueceu
Pôs-se na torre a sonhar
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar
Queria subir ao céu
Queria descer ao mar
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar
Estava longe do céu
Estava longe do mar
E como um anjo pendeu
As asas para voar
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par
Sua alma, subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar.