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Com espírito de discernimento e responsabilidade,chegamos ao 34º episódio do projeto Vivendo o Mês da Bíblia 2025: “Aesperança não decepciona” (Rm 5,5). Neste episódio, Paulo nos convida arefletir sobre a relação entre a fé cristã e as autoridades civis, destacandoque a vida no Espírito também se expressa na justiça, na ordem e nocompromisso social.
“Que toda pessoa esteja sujeita àsautoridades constituídas, pois não há autoridade que não venha de Deus.”(v.1)
Essa afirmação pode causar surpresa. Como entender quea autoridade política é querida por Deus? Paulo nos convida a reconhecer que Deusé o Senhor da história e que, mesmo através das estruturas humanas —imperfeitas e limitadas —, Ele mantém a ordem, a justiça e o bem comum.
Paulo não está idealizando os governos, nemlegitimando qualquer abuso de poder. Ele reconhece que a autoridade legítimatem por finalidade promover o bem, conter o mal e servir à justiça.
“A autoridade é ministra de Deus para oteu bem” (v.4), afirma ele. Por isso, a obediência às leisjustas faz parte do testemunho cristão.
Mas isso não significa obediência cega. A história daIgreja está cheia de exemplos de santos que, quando o poder se opôs à verdade eà dignidade humana, resistiram com coragem — porque a autoridade maior éDeus.
A submissão de que Paulo fala aqui é discernida,prudente e orientada pela consciência.
“Por isso é necessário sujeitar-se, não sópor temor do castigo, mas também por dever de consciência”(v.5).
Isso também vale para os deveres cívicos: pagarimpostos, cumprir leis, respeitar o próximo. Paulo escreve:
“Dai a cada um o que lhe é devido: a quemimposto, imposto; a quem tributo, tributo; a quem respeito, respeito; a quemhonra, honra” (v.7).
Esse trecho mostra que o cristão não vive numabolha espiritualizada, mas está inserido no mundo, com responsabilidadesconcretas: trabalho, cidadania, participação, justiça social.
A esperança cristã não nos aliena da sociedade, masnos envia a transformá-la com o bem.
💭 Aplicaçãoà vida:
Você vive sua fé também nas relações sociais,políticas e comunitárias? Tem consciência do seu dever de buscar o bem comum,respeitar as leis justas e participar com responsabilidade da vida dasociedade? A fé cristã se traduz também em cidadania consciente.
🕊 Palavrade esperança:
Deus é Senhor da história. Mesmo quando o mundo parececonfuso ou injusto, Ele continua agindo. E te chama a ser sinal deordem, justiça, diálogo e bem comum. A esperança se constrói também comresponsabilidade.
🙏 Oremos:
Senhor Deus, Rei do universo e Senhor das nações, nósTe bendizemos porque conduzes a história com sabedoria. Dá-nos um coração justoe comprometido, capaz de servir ao bem comum com honestidade, respeito ecoragem. Que, como cidadãos do céu e da terra, sejamos luz no mundo e sal daterra. Amém.
📌 Nopróximo episódio: “A ninguém devais nada, a não ser o amor (Rm 13,8-10)”.Vamos refletir sobre o amor como plenitude da Lei e base de toda convivênciajusta. Até lá!
By Wagner Assis De SousaCom espírito de discernimento e responsabilidade,chegamos ao 34º episódio do projeto Vivendo o Mês da Bíblia 2025: “Aesperança não decepciona” (Rm 5,5). Neste episódio, Paulo nos convida arefletir sobre a relação entre a fé cristã e as autoridades civis, destacandoque a vida no Espírito também se expressa na justiça, na ordem e nocompromisso social.
“Que toda pessoa esteja sujeita àsautoridades constituídas, pois não há autoridade que não venha de Deus.”(v.1)
Essa afirmação pode causar surpresa. Como entender quea autoridade política é querida por Deus? Paulo nos convida a reconhecer que Deusé o Senhor da história e que, mesmo através das estruturas humanas —imperfeitas e limitadas —, Ele mantém a ordem, a justiça e o bem comum.
Paulo não está idealizando os governos, nemlegitimando qualquer abuso de poder. Ele reconhece que a autoridade legítimatem por finalidade promover o bem, conter o mal e servir à justiça.
“A autoridade é ministra de Deus para oteu bem” (v.4), afirma ele. Por isso, a obediência às leisjustas faz parte do testemunho cristão.
Mas isso não significa obediência cega. A história daIgreja está cheia de exemplos de santos que, quando o poder se opôs à verdade eà dignidade humana, resistiram com coragem — porque a autoridade maior éDeus.
A submissão de que Paulo fala aqui é discernida,prudente e orientada pela consciência.
“Por isso é necessário sujeitar-se, não sópor temor do castigo, mas também por dever de consciência”(v.5).
Isso também vale para os deveres cívicos: pagarimpostos, cumprir leis, respeitar o próximo. Paulo escreve:
“Dai a cada um o que lhe é devido: a quemimposto, imposto; a quem tributo, tributo; a quem respeito, respeito; a quemhonra, honra” (v.7).
Esse trecho mostra que o cristão não vive numabolha espiritualizada, mas está inserido no mundo, com responsabilidadesconcretas: trabalho, cidadania, participação, justiça social.
A esperança cristã não nos aliena da sociedade, masnos envia a transformá-la com o bem.
💭 Aplicaçãoà vida:
Você vive sua fé também nas relações sociais,políticas e comunitárias? Tem consciência do seu dever de buscar o bem comum,respeitar as leis justas e participar com responsabilidade da vida dasociedade? A fé cristã se traduz também em cidadania consciente.
🕊 Palavrade esperança:
Deus é Senhor da história. Mesmo quando o mundo parececonfuso ou injusto, Ele continua agindo. E te chama a ser sinal deordem, justiça, diálogo e bem comum. A esperança se constrói também comresponsabilidade.
🙏 Oremos:
Senhor Deus, Rei do universo e Senhor das nações, nósTe bendizemos porque conduzes a história com sabedoria. Dá-nos um coração justoe comprometido, capaz de servir ao bem comum com honestidade, respeito ecoragem. Que, como cidadãos do céu e da terra, sejamos luz no mundo e sal daterra. Amém.
📌 Nopróximo episódio: “A ninguém devais nada, a não ser o amor (Rm 13,8-10)”.Vamos refletir sobre o amor como plenitude da Lei e base de toda convivênciajusta. Até lá!

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