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Com espírito fraterno e coração reconciliado, damosinício ao 37º episódio do projeto Vivendo o Mês da Bíblia 2025: “A esperançanão decepciona” (Rm 5,5). Nesta etapa da carta, Paulo nos ensina que aesperança se torna visível quando a comunidade cristã vive a acolhida mútua, acaridade nas diferenças e a busca da unidade.
Paulo está preocupado com os conflitos ejulgamentos dentro da comunidade. Havia diferenças entre os cristãos deorigem judaica e os de origem pagã, especialmente sobre práticas alimentares edias sagrados.
Uns comiam de tudo; outros comiam apenas verduras. Unsconsideravam certos dias mais sagrados; outros não faziam distinção. Essasdiferenças estavam gerando divisões e desprezo mútuo.
E Paulo exorta com firmeza:
“Acolhei o que é fraco na fé, sem discutiropiniões.” (14,1)
“Quem és tu para julgar o servo alheio?”(14,4)
Aqui está uma lição atual e urgente: não somosjuízes dos nossos irmãos. Cada um é responsável diante de Deus, e a féverdadeira se manifesta na caridade. Em vez de desprezar ou escandalizar,somos chamados a edificar uns aos outros.
Paulo afirma que todos os cristãos vivem para oSenhor:
“Se vivemos, é para o Senhor que vivemos;se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, quer vivamos, quermorramos, somos do Senhor.” (14,8)
Essa consciência relativiza as diferenças externas. Oessencial é pertencer a Cristo. E é por isso que ninguém deve ser causa detropeço para o outro.
“Não destruas, por causa da comida, aquelepor quem Cristo morreu” (14,15).
Em outras palavras: a caridade deve prevalecersobre qualquer prática ou convicção secundária. Mesmo que eu esteja“certo”, se escandalizo ou machuco o outro, estou errado no amor. E fora doamor, não há testemunho cristão.
No início do capítulo 15, Paulo resume o ideal daconvivência cristã:
“Nós, que somos fortes, devemos suportaras fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.”(15,1)
“Cada um de nós procure agradar ao próximopara o bem e para a edificação comum.” (15,2)
Essa é a ética do Evangelho: não viver para si, maspara o outro. Como Cristo, que “não procurou agradar a Si mesmo”(15,3), nós também devemos viver como irmãos que se edificam mutuamente.
Paulo conclui com um belo desejo:
“Que o Deus da perseverança e daconsolação vos conceda o mesmo modo de pensar segundo Cristo Jesus, para que,unânimes, com uma só voz, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor JesusCristo.” (15,5-6)
💭 Aplicaçãoà vida:
Você julga ou acolhe? Constrói pontes ou impõebarreiras? É sensível às fraquezas do outro, ou impaciente e rigoroso? Acomunhão exige esforço, escuta e renúncia. Mas ela é o sinal mais concretode que o Espírito age entre nós.
🕊 Palavrade esperança:
Cristo nos acolheu como somos. E nos transforma noamor. Acolhei-vos uns aos outros como Cristo vos acolheu. Assim, aesperança brilhará em cada gesto de misericórdia e respeito.
🙏 Oremos:
Senhor Jesus, que não vieste para condenar, mas parasalvar, dá-nos um coração fraterno, humilde e acolhedor. Livra-nos dojulgamento e da indiferença. Ensina-nos a suportar com paciência, a compreendercom ternura e a edificar com amor. Que a nossa comunidade seja um só corpo euma só voz, para a Tua glória. Amém.
📌 No próximo episódio: “Cristo acolheu a todos: o Evangelho é paratodos os povos (Rm 15,7-13)”. Vamos contemplar a universalidade da salvação e aalegria da acolhida em Cristo. Até lá!
By Wagner Assis De SousaCom espírito fraterno e coração reconciliado, damosinício ao 37º episódio do projeto Vivendo o Mês da Bíblia 2025: “A esperançanão decepciona” (Rm 5,5). Nesta etapa da carta, Paulo nos ensina que aesperança se torna visível quando a comunidade cristã vive a acolhida mútua, acaridade nas diferenças e a busca da unidade.
Paulo está preocupado com os conflitos ejulgamentos dentro da comunidade. Havia diferenças entre os cristãos deorigem judaica e os de origem pagã, especialmente sobre práticas alimentares edias sagrados.
Uns comiam de tudo; outros comiam apenas verduras. Unsconsideravam certos dias mais sagrados; outros não faziam distinção. Essasdiferenças estavam gerando divisões e desprezo mútuo.
E Paulo exorta com firmeza:
“Acolhei o que é fraco na fé, sem discutiropiniões.” (14,1)
“Quem és tu para julgar o servo alheio?”(14,4)
Aqui está uma lição atual e urgente: não somosjuízes dos nossos irmãos. Cada um é responsável diante de Deus, e a féverdadeira se manifesta na caridade. Em vez de desprezar ou escandalizar,somos chamados a edificar uns aos outros.
Paulo afirma que todos os cristãos vivem para oSenhor:
“Se vivemos, é para o Senhor que vivemos;se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, quer vivamos, quermorramos, somos do Senhor.” (14,8)
Essa consciência relativiza as diferenças externas. Oessencial é pertencer a Cristo. E é por isso que ninguém deve ser causa detropeço para o outro.
“Não destruas, por causa da comida, aquelepor quem Cristo morreu” (14,15).
Em outras palavras: a caridade deve prevalecersobre qualquer prática ou convicção secundária. Mesmo que eu esteja“certo”, se escandalizo ou machuco o outro, estou errado no amor. E fora doamor, não há testemunho cristão.
No início do capítulo 15, Paulo resume o ideal daconvivência cristã:
“Nós, que somos fortes, devemos suportaras fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.”(15,1)
“Cada um de nós procure agradar ao próximopara o bem e para a edificação comum.” (15,2)
Essa é a ética do Evangelho: não viver para si, maspara o outro. Como Cristo, que “não procurou agradar a Si mesmo”(15,3), nós também devemos viver como irmãos que se edificam mutuamente.
Paulo conclui com um belo desejo:
“Que o Deus da perseverança e daconsolação vos conceda o mesmo modo de pensar segundo Cristo Jesus, para que,unânimes, com uma só voz, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor JesusCristo.” (15,5-6)
💭 Aplicaçãoà vida:
Você julga ou acolhe? Constrói pontes ou impõebarreiras? É sensível às fraquezas do outro, ou impaciente e rigoroso? Acomunhão exige esforço, escuta e renúncia. Mas ela é o sinal mais concretode que o Espírito age entre nós.
🕊 Palavrade esperança:
Cristo nos acolheu como somos. E nos transforma noamor. Acolhei-vos uns aos outros como Cristo vos acolheu. Assim, aesperança brilhará em cada gesto de misericórdia e respeito.
🙏 Oremos:
Senhor Jesus, que não vieste para condenar, mas parasalvar, dá-nos um coração fraterno, humilde e acolhedor. Livra-nos dojulgamento e da indiferença. Ensina-nos a suportar com paciência, a compreendercom ternura e a edificar com amor. Que a nossa comunidade seja um só corpo euma só voz, para a Tua glória. Amém.
📌 No próximo episódio: “Cristo acolheu a todos: o Evangelho é paratodos os povos (Rm 15,7-13)”. Vamos contemplar a universalidade da salvação e aalegria da acolhida em Cristo. Até lá!

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