Reclamar, protestar e questionar é bom e é preciso. Mas também tem a hora de agradecer e reconhecer quem está fazendo algo de positivo no mundo.

A primeira pessoa que eu gostaria de agradecer é a minha filha, por dormir até as 8 da manhã todos os dias, porque aí eu posso acordar mais cedo para fazer coisas como isso aqui, por exemplo. Beijo Olívia. Papai te ama! Agradeço também à minha esposa Denise pelo apoio de todos os dias. 

Agradeço ao meu amigo Leonam Severo, que apesar desse nome é uma das pessoas mais tranquilas e serenas deste mundo. Foi ele que, lá em 2005 (ou 2004? não tenho certeza) me mostrou uma coisinha muito legal chamada podcast, o que foi a sementinha disso aqui, e dessa vontade que eu sempre tive de fazer algo do tipo, desde então. Severo, o próximo a ser lançado você já sabe, né? Vai ter tudo do mundo nele.

Agora, pensando bem, não tenho muita gente a agradecer não. Quero agradecer a mim mesmo por pensar nesse nome para o podcast. É realmente muito bom. Agradeço a mim mesmo por ter a ideia, por querer fazer, por ter tomado a iniciativa e, finalmente, por ter produzido e colocado no ar.

É pouquinho, mas foi feito com o coração. Eu realmente amo podcasts.

Apesar disso, realmente espero que só tenha essa temporada do podcast Pandecrônicas. Espero que a gente “volte ao normal”, mesmo sem ter muitas esperanças de que isso vai acontecer em breve. Pra piorar, ontem assisti a um trailer de um filme do Michael Bay em que o mundo está entrando no 4º ano de lockdown após uma mutação sinistra do coronavírus. Poxa vida. Essa não é a vibe que queremos entrar.

Minha intenção com esse podcast é fazer um tipo de retrato deste momento que estamos vivendo, através das relações entre as pessoas, e do rídículo de algumas delas. É a minha visão sobre os quarenteners, os cloroquiners e sobre o Brasil, esse carro velho e cheio de problema que a gente insiste em continuar empurrando ladeira acima.

Quero agradecer a todo mundo que me ajudou a passar pelos últimos meses com um pouquinho de diversão e entretenimento na internet.

Quero agradecer ao DogFace208 e ao Fleetwood Mac.

Quero agradecer a todos os podcasts que existem! Agradeço principalmente ao Alexandre Otoni e ao Deive Pazos, do Jovem Nerd, o primeiro podcast que eu ouvi, assim como muitas pessoas, e continuo ouvindo até hoje. Agradeço ao Carlos Merigo e todo o time do Braincast, agradeço ao Cris Dias pelo Boa Noite Internet. Agradeço muito ao Diogo Braga, Afonso Solano e Beto Estrada, do MRG. Agradeço ao Pedro Turambar, do Isso não é um review!, agradeço à Fernanda Dupin e à Letícia Martins do podcast Não é por aí. Agradeço ao Ken Fujioka e ao Atay de Souza do Naruhodo. Tem muito mais, mas esses são os que mais ouço. Muito obrigado a todos vocês pelas incontáveis horas de diversão e informação. É de coração mesmo.

E finalmente, agradeço ao Atila Iamarino. Agradeço em nome de todo mundo e até de quem é do contra, porque alguém precisava assumir esse protagonismo e falar a verdade de um jeito que todo mundo, ou pelo menos quase todo mundo, possa entender.

O Brasil e o mundo caminhou perigosamente em direção ao ódio, à polarização e à intolerância. Está na hora da gente começar a olhar para os outros com mais carinho. Chega de repetir os mesmos erros do passado. Está na hora de olhar pra frente, abraçar as diferenças e cuidar do mundo de um jeito mais responsável. 

Tá na hora da gente parar de dar ouvidos a quem ama o poder, e dar mais atenção a quem tem o poder de amar. 

Se você ouviu até aqui, meu eterno muito obrigado. A gente se vê por aí!

Podcast por Rodrigo Soares