A História de Estêvão: Um Exemplo de Coragem e Fidelidade para os Missionários
A história de Estêvão, narrada em Atos 6 e 7, é uma das mais inspiradoras da Bíblia, especialmente para aqueles que são chamados a cumprir o ide de Jesus (Marcos 16:15). Ele foi escolhido entre os primeiros diáconos da igreja primitiva por ser “homem cheio de fé e do Espírito Santo” (Atos 6:5). Sua vida curta, porém intensa, revela a essência do verdadeiro missionário: alguém disposto a servir, a pregar a verdade e a permanecer fiel a Cristo, mesmo diante da morte.
Estêvão não era apenas um servo da igreja, mas também um evangelista poderoso. A Bíblia diz que ele “realizava grandes maravilhas e sinais entre o povo” (Atos 6:8). Isso mostra que o missionário não é apenas aquele que fala, mas aquele que vive o evangelho de modo visível. O Espírito Santo em Estêvão era a fonte de seu poder e coragem — e é o mesmo Espírito que habita em cada cristão comprometido com a missão.
Entretanto, sua pregação gerou oposição. Muitos resistiram à verdade e o acusaram falsamente, levando-o ao Sinédrio. Ainda assim, o texto sagrado declara que “seu rosto parecia o rosto de um anjo” (Atos 6:15), evidenciando a paz de quem confia plenamente em Deus. Estêvão, ao defender sua fé, pregou uma das mensagens mais contundentes das Escrituras, lembrando a história de Israel e apontando para Jesus como o Messias prometido. Mesmo diante de líderes religiosos enfurecidos, ele não negou a verdade.
O clímax de sua história está em Atos 7:54-60, quando, sendo apedrejado, Estêvão ora: “Senhor, não os culpes por este pecado.” Essas palavras ecoam as de Cristo na cruz, mostrando que o verdadeiro missionário carrega em si o coração do Mestre — aquele que ama até os seus perseguidores. Sua morte não foi em vão: entre os que presenciaram o apedrejamento estava Saulo, que mais tarde se tornaria o apóstolo Paulo, um dos maiores missionários da história cristã.
Assim, Estêvão representa o missionário ideal: cheio do Espírito Santo, fiel à Palavra, corajoso na pregação e compassivo no sofrimento. Sua vida ensina que o sucesso na missão não se mede pelo tempo ou pelos resultados visíveis, mas pela fidelidade ao chamado.
Hoje, os missionários enfrentam desafios diferentes, mas o mesmo Espírito que sustentou Estêvão continua a fortalecer cada um que se dispõe a ir onde Deus envia. Que a história desse mártir da fé desperte em nós a mesma paixão, ousadia e amor pelas almas, lembrando que “a semente dos mártires é o sangue que faz florescer a Igreja”.
> “Sede fiéis até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)
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