Um país sem memória não é muito diferente de uma timeline coalhada de notícias falsas.

Enquanto houver gente indo às ruas pedindo intervenção militar, é tempo de falar sobre a ditadura. Embora exista, a literatura de resistência, de hoje e de ontem, parece ocupar um lugar mais de escanteio do que mereceria. Por quê?

Quem ajuda a especular sobre isso com Fabrício Calado, Geiza Martins e Priscila Balsini é Eduardo Reina, jornalista e autor de “Depois da Rua Tutóia”, livro mezzo romance mezzo histórico sobre um episódio obscuro dos nossos anos de chumbo: o rapto de bebês pelo Exército brasileiro.

Edição: Leandro Iamin. Logo XL: José D’Agostini

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