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FootLoser #14 | Preto Contra Branco
No episódio #14 do Footloser – Cinema e Futebol, os losers Inácio, Rodrigo Araújo e Diego Haase se posicionam contra o racismo, sofrido dentro e fora de campo em estádios e supermercados. Provocados pela abordagem do documentário Preto Contra Branco (2004), do saudoso programa da TV pública DOC TV, e pela presença inspiradora do poeta, professor e ativista Nelson Maca. No centro do campo uma disputa tradicional na periferia de São Paulo, uma partida tradicional de futebol de várzea entre times de autodeclarados brancos ou pretos que acontece todo ano desde 1972 entre um grupo de moradores do bairro de São João Clímaco e da favela de Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista.
Questões como identidade racial e racismo surgem do olhar sociológico do diretor Wagner Morales no contexto em que as políticas afirmativas no Brasil começam a combater o preconceito e projetar uma reparação histórica sobre as consequências devastadoras da escravidão. Se afirmar na vida e no campo, essa é a disputa que parecemos alcançar, não é um troféu, mas a dignidade de uma identidade própria permanentemente ameaçada pelo apagamento da nossa história, o que está em jogo.
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By FootloserNo episódio #14 do Footloser – Cinema e Futebol, os losers Inácio, Rodrigo Araújo e Diego Haase se posicionam contra o racismo, sofrido dentro e fora de campo em estádios e supermercados. Provocados pela abordagem do documentário Preto Contra Branco (2004), do saudoso programa da TV pública DOC TV, e pela presença inspiradora do poeta, professor e ativista Nelson Maca. No centro do campo uma disputa tradicional na periferia de São Paulo, uma partida tradicional de futebol de várzea entre times de autodeclarados brancos ou pretos que acontece todo ano desde 1972 entre um grupo de moradores do bairro de São João Clímaco e da favela de Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista.
Questões como identidade racial e racismo surgem do olhar sociológico do diretor Wagner Morales no contexto em que as políticas afirmativas no Brasil começam a combater o preconceito e projetar uma reparação histórica sobre as consequências devastadoras da escravidão. Se afirmar na vida e no campo, essa é a disputa que parecemos alcançar, não é um troféu, mas a dignidade de uma identidade própria permanentemente ameaçada pelo apagamento da nossa história, o que está em jogo.