A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, recebeu no final da semana passada a aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos para iniciar o primeiro estudo clínico em humanos.
Desde 2019, Musk tenta que sua empresa de dispositivos médicos inicie testes em humanos de um implante cerebral para tratar condições intratáveis, como paralisia, cegueira e lesões cerebrais traumáticas. Além disso, os pacientes poderiam se comunicar e controlar um computador usando apenas seus pensamentos. O empresário também levantou a hipótese do uso do dispositivo para auxiliar a humanidade a acompanhar os avanços feitos pela inteligência artificial.
A Neuralink, fundada em 2016, é controversa: causou alarme em alguns grupos de defesa dos direitos dos animais por seus testes em primatas. O Departamento de Transportes dos EUA iniciou uma investigação sobre a empresa depois que um grupo de defesa dos animais disse ter obtido e-mails sugerindo que a startup não seguiu o procedimento adequado ao transportar materiais possivelmente perigosos.
Neste mês, deputados dos Estados Unidos pediram uma investigação para apurar se os testes em animais na startup contribuíram para experimentos mal sucedidos e apressados.
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